O presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, destacou nesta terça-feira o êxito popular da Copa Sul-Americana 2014, antes do jogo de volta da final na quarta-feira entre o argentino River Plate e o colombiano Atlético Nacional, que denominou “dois grandes da América do Sul”.
O presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, destacou nesta terça-feira o êxito popular da Copa Sul-Americana 2014, antes do jogo de volta da final na quarta-feira entre o argentino River Plate e o colombiano Atlético Nacional, que denominou “dois grandes da América do Sul”.
P: Atlético Nacional contra River Plate, soa como uma final de Copa Libertadores?
R: “É uma final entre dois grandes. River Plate e Nacional de Medellín, são duas equipes que já ganharam a Copa Libertadores. River Plate, todos sabemos que significa. Nacional de Medellín é um dos maiores da América do Sul. É a primeira equipe colombiana em ganhar a Copa Libertadores em 1989, chega de volta à semifinal em 90. Se um vê, e vive o que é o verde e branco, se entusiasma com essa equipe. Conheço Medellín e essa paixão colombiana. Pela primeira vez na história é uma semifinal com 4 equipes que já ganharam a Libertadores, nunca tinha acontecido em 13 edições da Copa Sul-Americana. Desde já é provavelmente a Copa Sul-Americana que bateu todos os recordes de público, em arrecadação, é uma grande copa. Em quantidade de ingressos vendidos, duplicamos a cifra da edição 2013”.
P: Ao contrário da Europa onde os times Real Madrid, Barcelona, Bayern, Manchester United, concentram títulos, por que é muito mais aberto na América do Sul?
R: “É muito bom, gostamos de histórias como Davi e Golias, que Arsenal ou Lanús ganhem a Copa Sul-Americana. Adoramos ver clubes como Capiatá que vai ganhar no La Bombonera contra o grande Boca Juniors. Na final da Libertadores em agosto passado tivemos duas equipes que nunca tinham ganhado a Libertadores. É a magia do futebol. É a Copa da oportunidade. Tem uma motivação especial. No futebol podem-se fazer muitas teorias, porém… o Mundial é fechado para grandes equipes, e um país como Uruguai, com 3 milhões de habitantes, ganhou dois mundiais, Copas Américas, Copas Libertadores”.
P: Apareceram casos de racismo em estádios sul-americanos, no Brasil, no Chile, como a Conmebol responde a isso?
R: “Nós, em tudo que cai no âmbito da Conmebol, temos uma unidade disciplinar que está trabalhando de maneira bastante enérgica. Sem nenhuma dúvida condenamos os atos de racismo. Alguns casos ocorreram no âmbito de associações e foram tomadas medidas. Se tivesse acontecido na Copa Libertadores ou Copa Sul-Americana, teríamos aplicado sanções”.
P: Como vão os preparativos para a Copa América?
R: “Vai ser uma Copa maravilhosa, com duplo êxito, em termos de organização e de qualidade de jogo. Com uma novidade: Jamaica. É a primeira vez que temos uma ilha da Concacaf, vai ser muito atraente”.
P: Quem merece a Bola de Ouro, Ronaldo, Messi, Neuer?
R: ” Com respeito a Bola de Ouro eu espero que seja um sul-americano, adoraria que fosse um sul-americano. Não quero por nome. Seria uma grande alegria”.
