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Luis Suárez: “Os prêmios que recebi, eu ganhei na marra”

Luis Suárez encarou as perguntas da mídia internacional da ESM que concede a Chuteira de Ouro. Um futebolista com passado humilde que valoriza tudo o que conseguiu ao longo de sua carreira "O sacrifício que fiz desde pequeno por não ter para comprar chuteira, fez com que agora eu valorize muito mais o que tenho", disse.

Luis Suárez afrontó las preguntas de los medios internacionales de la ESM que concede la Bota de Oro. Un futbolista con una pasado humilde que valora todo lo que ha conseguido a lo largo de su carrera.

– O que mudou em Luis Suárez desde que ganhou sua primeira Chuteira de Ouro há dois anos?

– Não mudou nada. Sigo com a mesma ambição e sonho em conseguir coisas importantes. Os títulos grupais são muito importantes e é o que te ajuda a que cheguem os individuais.

– Ficou surpreso com a notícia de que é o máximo artilheiro europeu? Imaginou no começo de sua carreira?

– Não que tenha me surpreendido. Sinto orgulho de ter cumprido em todas as etapas. Comecei no Nacional; daí passei a um time pequeno na Holanda, o Groningen; logo fui a um grande, o Ajax; daí ao Liverpool; para terminar no clube em que todo futebolista sonha estar. Cumpri em todos e não me arrependo de ter tomado essas decisões.

– Que Chuteira de Ouro foi a mais difícil de ganhar?

– Obviamente, a do Liverpool teve muito mérito ao tratar-se de uma equipe que pelejava por ganhar a Premier. O futebol inglês é muito difícil e complicado. Não quero dizer que esta do Barcelona tenha menos mérito, mas os jogadores daqui te facilitam de tal maneira o labor que muitas vezes você só tem que empurrar a bola.

– Ter Stegen é um goleiro que assume muitos riscos, sente-se cômodo jogando ao seu lado?

– A filosofia do Barcelona é sair jogando desde o fundo. Ter Stegen tem muitas qualidades, mas os erros que comete um goleiro ficam mal vistos. Nós também cometemos. Marc tem muitíssima qualidade com os pés e as mãos.

– Que valores destacaria dos futebolistas, como é seu caso, que se formam nas ruas?

– Há valores que um vai mamando desde pequeno nas ruas. Por exemplo, que não te doa nada ou não pedir troca por uma dor pequea. Eu jamais fiz isso e nem vou fazer. Se peço troca, as pessoas sabem que é por algo preocupante. São coisas que a rua me ensinou. O sacrifício que fiz desde pequeno por não ter para comprar chuteira, fez com que agora eu valorize muito mais o que tenho.

– Qual conselho daria a essas crianças?

– Que não percam a ambição e continuem sendo eles mesmos. Quem me conhece sabe que não mudei minha forma de ser. Sempre tive essa mesma paixão. E seguir confiando em si mesmo ainda que tenha menos qualidade que outros. Quando cheguei muita gente duvidava de que eu chegaria a me adaptar ao futebol de toque do Barcelona.

– O Mundial da Rússia será o mais importante de sua carreira?

– Espero que sim, apesar que primeiro tem que se classificar. Temos essa ambição com a seleção.

– Que desafio tem pela frente? O pódio da Bola de Ouro?

-A Bola de Ouro tenho assumido que se chega mais por marketing e pela mídia, que são os que fazem ser visto o que se faz em campo. Os prêmios que recebi, eu ganhei na marra. E a Bola de Ouro é por marcar gols e não havia opção para nunbuém me tirar. Tenho a ambição é de ganhar outra Liga dos Campeões. Isso sim seria bonito.

– Enquanto Leo estiver, o prêmio Bola de Ouro é impossível?

– Claro -risos-. Me referia a entrar no pódio. Ser o primeiro é impossível porque tenho o privilégio de jogar com o melhor do mundo e uma excelente pessoa. É o melhor de toda a história.

– Messi e Cristiano são um aliciente na hora de marcar gols?

– Eu não me comparo com ninguém. Tenho minha forma de jogar e de ser, que é diferente. Minha maneira é ajudando a equipe. Se vier prêmios individuais, são muito bem vindos porque sou goleador e, às vezes, egoísta. Mas os colegas não te deixam ser e é o que mais se agradece.

 

 

 

Publicação de: http://www.marca.com

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