Lionel Messi, Neymar, James Rodríguez, Alexis Sánchez e Edinson Cavani, nomes rutilantes que dão à Copa América do Chile-2015 a dimensão quase de um Mundial.
Lionel Messi, Neymar, James Rodríguez, Alexis Sánchez e Edinson Cavani, nomes rutilantes que dão à Copa América do Chile-2015 a dimensão quase de um Mundial.
A cita no Chile irrompeu como acontecimento a escala global por um seleto grupo de jogadores que são protagonistas na elite do futebol mundial.
Messi atravessa um momento de estancamento que não perdoam; exigem que tome o céu por assalto trás ter batido um recorde trás outro.
A 'Pulga' ficou com o sangre no olho no Brasil-2014 quando Argentina esteve a ponto de conseguir seu terceiro título mundial, porém o competitivo astro do Barcelona quer revanche no Chile e ser o artífice de uma sequia que a alviceleste arrasta desde 22 anos sem títulos em maiores.
As pressões fazem no capitão alviceleste que tem pendurada a sombra de Diego Maradona, líder absoluto no México-1986.
Porém Messi estará acompanhado na ofensiva por dois intratáveis como Sergio 'Kun' Agüero, o craque do Manchester City, e Carlos Tevez, o artilheiro da Juventus de volta à seleção argentina logo de três anos de ausência.
Angel Di María passou do Real Madrid ao Manchester United e encarregou-se da sua equipe inglesa que ainda não ressurge como a potencia de antanho.
A fórmula dos quatro fantásticos já foi provada na anterior Copa América e Argentina foi em sua casa um fracasso rotundo que ficou nas quartas de final ante Uruguai, logo o campeão.
– James, líder de um novo favorito –
James Rodríguez não sentiu nada pela responsabilidade de compartilhar cartel com Cristiano Ronaldo se transformando em seu sócio em um crescente Real Madrid.
O jovem volante cafeteiro de 23 anos explodiu e fez explodir sua seleção no Mundial do Brasil, onde Colômbia chegou às quartas de final por primeira vez em sua história.
Guiada por James e pela experiência do seu adestrador, o argentino José Pekerman, Colômbia aparece como uma das favoritas para ganhar a Copa América, do lado da Argentina, Brasil ambas cabeça de série no Chile-2015, e Uruguai, as candidatas de sempre.
Chile mostra argumentos sólidos para lutar cara a cara pelo título, e não só por ser a anfitriã, senão por ter consolidado uma potente seleção comandada pelo atacante Alexis Sánchez (Arsenal), o volante Arturo Vidal (Juventus) e o goleiro Claudio Bravo (Barcelona).
Os três conformam a coluna vertebral de um selecionado que tem a oportunidade única de conseguir no ano que vem em casa o primeiro título internacional da sua história.
Brasil, a outra grande potência da região, não terá terminado na Copa América sua profunda ferida pelo grande fracasso do Mundial em sua casa, porém pode começar a desandar a decepção só se no dia 4 de julho levanta o troféu continental no estádio Nacional de Santiago.
Neymar, o único que se salvou do desastre no Mundial, já deu amostras nos últimos amistosos que pode ser o adalid da ressurreição.
– Sem Suárez, Uruguai continua temível –
Sem seu craque Luis Suárez, que ainda estará pagando a dura sanção de nove jogos -já cumpriu um no Mundial- que lhe impôs a FIFA por morder um rival, Uruguai perde relevância e diminui sua potência ofensiva, mesmo que cuidado, porque os celestes se transformam como atores em cena quando disputam nesta competição.
O atacante Edinson Cavani (Paris St. Germain), com outro perfil, é o encarregado de assumir a liderança que deixa Suárez, mesmo que tem um jovem habilidoso e veloz, Jonathan Rodríguez, ainda não muito conhecido a nível internacional, que pode dar que falar na cita do Chile.
Por Oscar LASKI/AFP
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