O capitão da seleção brasileira e astro do FC Barcelona, Neymar, reconheceu que é difícil ser distinguido como o melhor futebolista do mundo na era de Messi e Cristiano Ronaldo, em entrevista publicada no site do GloboEsporte.
O capitão da seleção brasileira e astro do FC Barcelona, Neymar, reconheceu que é difícil ser distinguido como o melhor futebolista do mundo na era de Messi e Cristiano Ronaldo, em entrevista publicada no site do GloboEsporte.
“Eles estão acima de qualquer jogador hoje. É difícil. Com os dois na briga acho complicado”.
Eles são Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. E complicado, na análise de Neymar, é conseguir ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa enquanto os dois concorrentes estiverem jogando.
“Não sei se vou chegar ao nível dos dois. Mas espero cada vez mais me superar. Eu quero ser sempre melhor do que eu mesmo”, reconheceu o capitão da seleção brasileira.
Em meio à inauguração do Instituto Projeto Neymar Jr., o atacante parou por dez minutos num camarim improvisado para falar sobre a temporada de 2014, reconhecer que o futebol brasileiro está atrasado e, claro, comentar sobre a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo no Brasil – machucado, Neymar não atuou.
“É igual quando você toma uma bronca do pai. Você esquece que apanhou aquele dia, mas não esquece a educação que ele te deu, a informação que ele te passou”, exemplificou Neymar.
O atacante do Barça, de férias no Brasil, está disputando sua segunda temporada no futebol europeu, onde divide o vestuário com Lionel Messi, quem qualificou de “amigo”.
O ano que termina não será fácil de esquecer para o futebolista brasileiro, depois da derrota sofrida ante a Alemanha (7-1) na semifinal da Copa.
Neymar, estrela daquele grupo armado pelo já ex-selecionador Luiz Felipe Scolari, não pôde disputar o encontro devido a fratura da terceira vértebra lumbar que sofreu nas quartas de final contra a Colômbia (2-1).
Porém, como seus companheiros, não se esquece daquela noite de 8 de julho.
“É um assunto superado, mas temos de manter a humildade e lembrar, sim. Porque é uma coisa que nos faz aprender. É igual quando você toma uma bronca do pai. Você esquece que apanhou aquele dia, mas não esquece a educação que ele te deu, a informação que ele te passou”.
De la misma forma que hizo Kaká tras concluir su segunda etapa con el Sao Paulo, el atacante del Barça consideró que el fútbol brasileño se ha quedado atrasado.
“Creio que nós temos de dar uns passos para frente ainda. Estamos caminhando um pouco devagar em relação ao futebol, na questão tática, em tudo. Temos de aprender muito mais. E rápido, para não ficarmos para trás”.
O ex-prodígio do Santos regressou nesta terça ao litoral do estado de São Paulo para inaugurar um instituto beneficiente que leva seu nome e onde se pretende ajudar 10.000 pessoas de escassos recursos da região.
Texto e foto: AFP
Edição: conmebol.com
