O brasileiro Neymar, candidato ao Bola de Ouro que se entregará nesta segunda-feira em Zurique, com o argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo, admitiu em conferência de imprensa que "dos jogadores que vi, são os melhores".
O brasileiro Neymar, candidato ao Bola de Ouro que se entregará nesta segunda-feira em Zurique, com o argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo, admitiu em conferência de imprensa que "dos jogadores que vi, são os melhores".
"Eu os vejo desde pequeno e para mim são ídolos", disse o jovem prodígio brasileiro, que pela primeira vez, aos seus 23 anos, forma parte dos três aspirantes ao Bola de Ouro, quando seu companheiro Messi leva nove edições consecutivas (com quatro troféus) e a oitava para Cristiano Ronaldo (que o conquistou em três ocasiões).
Embora o brasileiro reconheça a dificuldade para ser eleito o melhor jogador do mundo, ele se mostrou satisfeito por estar ao lado dos craques e espera voltar nas próximas edições.
“Estou muito feliz por participar desse prêmio ao lado de dois ótimos jogadores que eu admiro. Espero estar aqui de novo e que meu time ganhe. Estou feliz com os resultados que estou tendo, os gols e tenho que agradecer meus companheiros de equipe por isso, tanto Messi quanto os outros. Acho que nós três marcamos nossos gols e temos nossa própria história. Messi e Cristiano Ronaldo estão fazendo história, e é mérito de todos estar aqui”, disse em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira, antes da premiação em Zurique, na Suíça.
No obstante, Neymar negou que Messi ou CR7 sejam um espelho para ele: "Não quero ser melhor que ninguém, mas sim superar a mim mesmo".
Messi deu corda, assegurando que Neymar "não tem que suceder nem eu nem ninguém". "Ele vai chegar até onde ele quiser. Depende dele, porque tem todas as condições. Além de ser um grande jogador é uma grandíssima pessoa".
Questionado se os malabarismos que faz com a bola no gramado são fruto do trabalho ou se é inato, Neymar respondeu que é ambas as coisas: "É um dom e também muito trabalho para aperfeiçoar os movimentos e tudo o que se faz durante um jogo".
"Me sinto afortunado por ter este dom e por poder dedicar-me ao futebol, tratando de melhorar dia a dia", acrescentou o atacante.
Texto e foto: AFP
Edição: conmebol.com
