- Após uma longa luta, o histórico DT faleceu aos 69 anos de idade em Buenos Aires.
- Campeão da CONMEBOL Libertadores de 2007 com o Boca Juniors, o mundo do futebol lamenta a partida do lendário jogador e técnico.
O futebol sul-americano prende a respiração e, com o coração pesado, acompanha a partida do histórico diretor técnico argentino Miguel Angel Russo, que faleceu aos 69 anos na cidade de Buenos Aires, após uma longa luta.
Um mestre do futebol que forjou sua carreira com fortaleza, integridade e uma profunda paixão por este esporte.
Russo, nascido em 9 de abril em Lanús, foi um meio-campista que estreou no Estudiantes de La Plata em 1975, clube onde também encerrou sua carreira em 1989. Disputou mais de 400 partidas com a camisa do ‘Pincha’ e conquistou os títulos da Primeira Divisão em 1982 e 1983.
La CONMEBOL lamenta el fallecimiento de Miguel Ángel Russo, campeón de la CONMEBOL @Libertadores y de destacada trayectoria en diversos clubes del fútbol sudamericano.
— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) October 8, 2025
Condolencias a familiares y amigos. QEPD. pic.twitter.com/0fx9tVDMkK
Como treinador, ele começou no Lanús em 1990 e dirigiu o clube até 1992. Entre 1994 e 1995, dirigiu o Estudiantes e conseguiu levar o time ‘Pincha’ de volta à primeira divisão. Esse foi o início de uma vida inteira dedicada à sua maior paixão, o futebol.
Um homem que, em cada time que dirigiu, foi um pai, um guia e um grande exemplo de luta. Do Boca Juniors ao Vélez e do Estudiantes ao Rosario Central, em cada clube o técnico, além dos resultados, soube deixar grandes valores: encarar a partida sempre com respeito ao adversário, com coerência e com amor ao jogo.



Sua conquista mais memorável foi a CONMEBOL Libertadores de 2007, conquistada com o Boca Juniors, o último clube que dirigiu e onde deixou uma marca indelével na história do futebol argentino.
Enfrentou os golpes da vida com a mesma convicção com que se preparava para uma partida decisiva, erguido, com força e acreditando sempre.
Hoje o mundo do futebol o abraça com gratidão, porque o legado de Miguel transcende gerações, sua liderança, compromisso e bondade permanecerão em todos os clubes que dirigiu, porque Miguel Ángel Russo é e será sinônimo de futebol.
CONMEBOL.com/OPTA