Com o céu de Santiago pintado de azul, vermelho e branco, e os Andes como testemunhas, Chile brindou uma maravilhosa boas-vindas às 12 seleções participantes na 44 edição da Copa América, com uma cerimônia inaugural que recriou uma dança dos guerreiros Rapa Nui da Ilha de Páscoa.
Com o céu de Santiago pintado de azul, vermelho e branco, e os Andes como testemunhas, Chile brindou uma maravilhosa boas-vindas às 12 seleções participantes na 44 edição da Copa América, com uma cerimônia inaugural que recriou uma dança dos guerreiros Rapa Nui da Ilha de Páscoa.
O espetáculo multicor durou 20 minutos antecipando o apito inicial no Estádio Nacional, onde Chile e Equador se enfrentam hoje, a partir das 23H30 GMT na abertura do campeonato do Grupo A onde também fazem parte a Bolívia e o México.
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, esteve presente no evento, na companhia do Presidente da Federação de Futebol do Chile, Sergio Jadue.
"Espero que o Chile ganhe neste começo de Copa. Esta é uma festa do Chile e também da América. Esperamos dar uma grande acolhida à todos", mencionou no meio de uma multidão de jornalistas que a esperavam na porta principal do estádio.
O show, denominado "O coração do futebol", começou no meio de uma noite fria com o Estádio Nacional em penumbras e uma recriação em vídeo da capital chilena, onde um cidadão no meio da rua se encontra com a bola e passa a dominá-la.
Esse chute desatou uma viagem mágica aos 12 países presentes no torneio de seleções mais antigo do mundo.
Logo desse passeio virtual pela América do Sul, além de México e Jamaica, associações da Concacaf convidadas pela Conmebol, Hoko, um ritual guerreiro pascuense se apoderou do cenário, um momento mágico da abertura que despertou o delírio dos espectadores.
Com tambores e búzios uma dança ancestral tradicional dos guerreiros da Ilha de Páscua, no Pacífico chileno, representou uma luta pela bola, uma espécie de simbolismo em que se verão enfrentadas as seleções pelo trono da América.
Várias mulheres metade pássaros e metade guerreiras entraram em cena voando em balões acompanhadas pela música do espanhol Salvador Niebla, especialista em aberturas de grandes eventos esportivos.
Em campo, 24 bailarinos da companhia de teatro espanhola La Fura del Baus dançaram sob o fascínio de sofisticadas luzes multicoloridas, enquanto formava-se um enorme cilindro com gigantescas labaredas para formar o troféu da Copa América.
Desse modo, e em meio a espetaculares fogos artificiais, o show foi subindo em intensidade à medida que se aproximava o principal motivo neste país de 17 milhões de habitantes: o futebol.
por César LOPEZ/AFP
Foto: AFP
Edição: conmebol.com