Cinco dias já haviam passados desde a renúncia de Dunga frente à equipe brasileira, quando um anúncio oficial por meio de redes sociais revelou o nome do novo DT: Adenor Leonardo Bacchi, nascido em 25 de Maio, 1961, mais conhecido como Tite.
Foi no dia 20 de junho de 2016, um dia muito feliz para o técnico que veio dar muitas alegrias aos torcedores do Corinthians.
Com a nomeação, o sul-caxiense encontrou uma compensação para a frustração que viveu na vã espera para assumir o testemunho de seu compatriota Luiz Felipe Scolari após o fracasso doloroso na Copa do Mundo de 2014.
“Fiquei esperando no sofá da minha casa”, contou Tite depois de descrever a cena, quando foi anunciado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o retorno ao banco de Carlos Caetano Bledorn Verri “Dunga”.
A queda como técnico do capitão do Brasil na conquista da Copa do Mundo de 1994 abriu as portas para o técnico que proclama “o país do futebol”.
Seu trabalho no campo começou no dia 1 de setembro de 2016, ou seja, 669 dias atrás.
Ele recebeu uma seleção em sexto lugar nas eliminatórias sul-americanas, longe das estradas que levam à Rússia, e desmoralizada a ser eliminada há dois meses, na primeira fase da Copa América disputada em solo americano.
Com a ajuda de Tite a Canarinha superou as eliminatórias até o ponto em que se classificou várias rodadas à frente e com dez pontos de vantagem do segundo, o Uruguai.
Um ano, dez meses e um dia após o início do trabalho de Tite no campo, a Canarinha revela um 85,3% de aproveitamento nas partidas disputadas.
Em outras palavras, com Tite no banco, o Brasil disputou 25 duelos; as eliminatórias, amistosos e os quatro que completou hoje no Mundial Rússia 2018.
Ganhou 20, empatou 4 e perdeu apenas um amistoso contra a Argentina.
No total, seus jogadores marcaram 54 gols e o time recebeu 6 tantos. O último ocorreu há quatro jogos, na estreia da Copa do Mundo com a Suíça (1-1).
Até hoje o arco de Allison não apresenta mais novidades.
Este é o método “Tite”, que em território russo tem, pelo menos, outro jogo na sua espera. A Bélgica ou o Japão será o adversário na fase de quartas de final, uma instância mundalista para a qual os brasileiros alcançam pela sétima vez consecutiva.
Próxima estação, Kazan, no dia 6 de julho, quando Tite estará vivendo o dia 673 como técnico.
EFE