O chefe de Administração e Finanças do Melgar falou sobre suas impressões a respeito ao processo de implementação do Sistema de Licenças no futebol peruano.
Dentro do marco da visita de Mario Maggi, Gerente de Licenças e Projetos da Federação Peruana de Futebol, Foot Ball Club Melgar tivemos a possibilidade de conversar com Patricio Reinoso, chefe de Administração e Finanças do clube arequipenho.
Qual é a sua opinião do Sistema de Licenças e que balanço você faz do processo até este momento?
O primeiro é que nos vai ordenar. Vai colocar-nos todos em sintonia posto que vamos ter certas exigências mínimas, das quais nos darão melhores resultados. Por esse lado vejo sumamente positivo. O que me preocupa é a implementação, mas existe muita comunicação com a Federação e bastante retroalimentação entre as partes para resolver qualquer impasse e consolidar o avançado. Este é um primeiro passo para o futebol peruano, mas tomar a iniciativa nos dá uma vantagem a respeito de países como Bolívia e Venezuela para dar o salto a nível internacional. Isto também nos vai permitir melhores relações com os demais clubes e o resto de países da CONMEBOL.
Como crê que o Sistema de Licienças vai beneficiar a sua gestão?
Bem, quanto ao clube o sistema de licenciamento nos dará a base para alinhar a estrutura do clube. Ter categorias inferiores desde a Sub-12 em diante, até chegar na etapa profissional do jogador. Outro ponto importante do sistema de licenças é que permite que eu me compare como clube em relação ao resto, ver onde me encontro e fazer um benchmark para resolver as minhas deficiências posicionar melhor ao clube. Agora, esta questão me obriga, portanto, onde devo cumprir se é que quero continuar competindo no futebol profissional.
Quais são as vantagens do Melgar como instituição em relação ao Sistema de Licenças? Que dificuldades poderiam ocorrer durante este processo para adaptar aos requerimentos da FPF?
Acho que estamos avançados no planejamento de categorias menores e a destinar uma parte do orçamento do clube a este sector, porque, como vimos, as crianças são o futuro do clube tanto na parte esportiva e econômica. As dificuldades vêm sobre a questão das arquibancadas. Como não temos uma casa fixa, mas nós dependemos da Universidad Nacional San Agustin (UNSA) e do IPD, por isso que a questão das cartas de compromisso pode complicar, mas por outro lado não acho que haja inconvenientes. Pelo contrário, vamos formalizar mais como clube.
Quais são suas expectativas quanto à implementação do Sistema de Licenças, tanto para Vallejo como para o futebol peruano?
Vemos que os clubes que mais investem em categorias menores são os que obtêm melhores resultados. Isto nos demonstra que temos que seguir o caminho que está implementando o licenciamento já que não só nos vai trazer benefícios como clube, mas irá beneficiar o futebol peruano em geral.
Fonte: página web da FPF