Sergio Peña, o peruano internacional do clube luso Tondela, cedido até final da temporada pelo Granada espanhol, considerou, em entrevista à Efe, que a seleção do Peru “vai muito bem” depois de passar pela Copa do Mundo e espera “continuar assim na Copa América”, que será disputada este ano no Brasil.
Peña, meio-campista ofensivo que chegou aos juvenis do Granada com 17 anos, já tem a experiência de ter disputado uma Copa do Mundo e aos 23 anos está lutando para disputar a Copa América no próximo mês de junho.
Ele reconhece que sua chegada ao Tondela atende às expectativas de ter minutos e continuidade para crescer como jogador de futebol na Europa, onde chegou com o aval do ex-futbolista Chemo del Solar, que jogou para os clubes espanhóis como Tenerife, UD Salamanca, Valência e Celta.
Estas são suas opiniões sobre a atualidade do futebol:
– A seleção do Peru após a Copa do Mundo.
“A seleção está indo muito bem depois da classificação para a Copa do Mundo na Rússia. O país, a seleção, conseguimos um período positivo, com uma confiança muito boa e esperamos continuar assim para fazer uma boa campanha na Copa América.”
“Entrar na convocatória é difícil, porque há jogadores muito bons. No exterior há muitos jogadores que podem fazer parte da seleção e isso depende das posições e do que o técnico precisa”.
“Ainda falta para a Copa América, sempre se pensa nisso, mas agora tenho que mentalizar porque temos que sair da zona incômoda com o Tondela.”
– O futebol europeu e sua adaptação.
“Saí da minha casa – Peru – aos 17 anos, vim para Granada (Espanha) sozinho e para a família isso é muito forte.”
“Quando cheguei ao Tondela, as coisas eram totalmente diferentes, tive que me adaptar a outras coisas e, sinceramente, estou muito feliz por estar aqui. Desde que cheguei, estou jogando, o que é importante. Estou tranquilo porque estou contribuindo para o time. Era o que eu estava procurando, jogar, ter continuidade”.
– Nível do futebol português.
“Em Portugal, a Liga é uma das melhores da Europa, sem dúvida. Existem grandes equipes e a Liga é muito competitiva, estou muito feliz por estar aqui.
– A Liga da Espanha.
“Meu objetivo é jogar e ter sucesso na melhor liga do mundo, que é a espanhola, e, francamente, é um sonho que gostaria que em algum momento se cumpra. Tomara que seja assim, tudo no seu tempo”.
– O Tondela, clube luso com presidente espanhol.
“Recebeu-me muito bem, é um clube muito familiar. O tratamento, as pessoas que vão aos jogos, por poucas que sejam (em relação à modéstia do clube), é algo diferente e nos tratamos como uma família.”
“A forma como trabalhamos, como jogamos e como a equipe está indo, com certeza vamos fazer um bom ano. Vamos trabalhar para fazer o melhor”.
– Seu início no futebol.
“Foi em Lima, com meus amigos. Eu sempre joguei futebol, meu irmão também e meus pais trabalhavam”.
“O futebol sempre foi a primeira coisa na minha vida, desde criança eu joguei futebol e graças a Deus estou indo bem, fui progredindo pouco a pouco. Consegui com muito esforço e sacrifício”.
– Um idílio com Chemo del Solar.
“Foi muito importante quando voltei (2017) para jogar no Peru. Cheguei ao San Martin (cedido pelo Granada CF), a equipe que Chemo del Solar comandava na época, me deu muita continuidade e era o que eu precisava e, em seguida, eu pude voltar para a Europa “.
“Com o Chemo del Solar aprendi a jogar ao nível do solo, a jogar bem com a bola nos pés e, devido ao meu estilo de jogo me acomodei bem com isso”.
– Ronaldo, Messi ou Modric.
“Modric. A posição em que joga é a mais parecida com a minha, e na verdade, é um jogador para copiar coisas. Messi e Ronaldo também, mas mais de Modric, por minha condição e seu estilo de jogo”.
EFE