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Raí, ídolo do Brasil e do PSG, lança fotobiografia

Os 50 anos de Raí, mítico jogador do São Paulo e do Paris Saint Germain, compreendem muitas vidas: a de astro internacional, a de campeão mundial em 1994, a de irmão menor da lenda Sócrates ou como o jovem que se converteu em avô aos 33 anos.

Um pedaço de todas elas formam parte de "Raí auto_fotobio", uma autobiografia construída em torno a quase 100 imagens de sua vida que se apresentou nesta terça-feira num diálogo com o jornalista Juca Kfouri em São Paulo.

"A ideia de fazer o livro veio da editorial e, apesar de que nunca quis muito publicar uma biografia, como estaba chegando aos 50 pensei que poderia ser um bom momento. Gostei da ideia de que fosse uma fotobiografia, algo mais leve e lúdico", afirmou Raí à AFP.

Na primeira fila se encontrava uma ampla representação da família Souza Vieira, a única que teve dois capitães em Copas do Mundo à seleção brasileira: Sócrates na Espanha-1982 e Raí nos Estados Unidos-1994.

O peso do sangue na vida e exitosa carreira deste meio-campista que reinou no São Paulo dos anos 90, onde conquistou duas Copas Libertadores e uma Intercontinental, e que marcou uma era no Paris Saint Germain (1993-1998), impregna este livro de 160 páginas.

En múltiplas fotografias comentadas, Raí faz referência a seus cinco irmãos mais velhos -Sócrates, Sóstenes, Sófocles, Raimundo e Raimar- e não duvida em voltar a vista para aquela infância vivida no interior de São Paulo para escolher sua imagem preferida.

"Gosto muito de uma foto 3×4 em que eu tinha 10 ou 11 anos e que ilustra o momento de divisão entre a inconsciência de criança e a conciência da família que tinha, até onde eu podia ir", contou o ex-futebolista em referência à primeira imagem do livro.

Depois sucedem fotografias pessoais, profissionais e manchetes de seus êxitos com o inesquecível São Paulo de Telê Santana ou de sua conquista no PSG, onde, entre outros, conseguiu uma Recopa da Europa, um campeonato francês, duas Copas da França e duas Supercopas.

Uma menção especial merece igualmente o Mundial conquistado para o Brasil em 1994, pese que as recordações sejam agridoces para Raí, que começou o torneio como capitão, mas terminou perdendo seu lugar na equipe titular e não disputou a final.

Retirado do futebol profissional desde 2000, o ex-jogador exerce como empresário, e ainda dedica grande parte de seu tempo à ONG Gol de Letra, que fundou junto com Leonardo em 1998 e que agora brinda assistência e formação a mais de 1.300 crianças e jovens brasileiros em situação de vulnerabilidade.

Texto e foto: AFP

Edição: conmebol.com

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