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River x Boca, o clássico que deixa a América do Sul em grande expectativa

No histórico, Boca e River se enfrentaram 197 vezes em torneios locais oficiais na era profissional. Boca domina com 72 vitórias, contra 63 do River e 62 encontros empatados, mas os 'millonarios', que se apoderaram dos últimos clássicos em duelos internacionais, tratarão de fazer pesar a condição de local. A partida começa às 17h00 locais no domingo.

River mandou avisar que não descuidará do dérbi em seu estádio Monumental, ainda que esteja em nono lugar na tabela de posições com 19 pontos e tenha todas as expectativas postas na final da Copa Argentina, no próximo 15 de dezembro contra Rosario Central, já que poderia ganhar o passe para a Copa Libertadores 2017.

"A Copa Argentina é o mais importante. O clássico não é decisivo mas temos que ganhar", declarou o treinador do River, Marcelo Gallardo, que colocará "o melhor" da equipe para enfrentar o Boca, equipe com a qual o DT anotou três gols quando jogava para os 'millonarios'.

Para o duelo mais emblemático do futebol argentino, os 'millonarios' voltarão a contar com seu "pilar fundamental", o defesa central Jonatan Maidana, após 45 dias fora por lesão.

Vários jogadores da casaca blanquirroja farão sua estreia num superclássico, como o juvenil Luis Olivera, com apenas cinco partidas na primeira divisão, o arqueiro Augusto Batalla, bem como o paraguaio Jorge Moreira e o equatoriano Arturo Mina, que já derrotou os xeneizes.

"Já enfrentei o Boca e ganhei. Agora que estou no River espero ganhar também", disse Mina para esquentar os motores. Mina jogava no Independiente del Valle do Equador que eliminou o Boca nas semifinais da Copa Libertadores 2016.

Para Andrés D'Alessandro, emblema do River e que jogou seu primeiro clássico em 2001, este poderia ser a última partida contra Boca, já que seu empréstimo na equipe de Núñez vence em três meses.

– Um clássico para liderar –

Para o Boca, a partida é fundamental. Único escolta com 25 unidades e a dois pontos do líder Estudiantes, o time auriazul aspira chegar na ponta ganhando o eterno rival, o que seria um bálsamo após ter ficado fora da próxima Libertadores.

"Agora só penso no River. Ganhar do River seria um golpe anímico para todos. Estes jogos (contra River) geram uma expectativa maior. Os que entran têm que estar cem por cento. Vão jogar os que estiverem com nota dez", declarou o DT Guillermo Barros Schelotto, quem jogando no Boca anotou cinco gols contra o River.

Para se afiançar como líder do torneio, o xeneize não só deve ganhar mas esperar o resultado do Estudiantes que visitará domingo em segundo turno o San Martín de Tucumán.

Ídolo e fanático pelo Boca, Tevez retornou ao clube em 2015 após ser campeão da Liga Italiana com a Juventus e seu máximo goleador, mas na Argentina nunca conseguiu completar suas expectativas.

"Não foi o retorno que eu esperava. A gente se depara com a realidade", confessou na quinta-feira em roda de imprensa sem descartar uma próxima partida pelo que este seria o último superclássico do 'Apache'.

– Arqui-inimigos –

No histórico, Boca e River se enfrentaram 197 vezes em torneios locais oficiais na era profissional. Boca domina com 72 virias, contra 63 do River e 62 encontros empatados, mas os 'millonarios', que se apoderaram dos últimos clássicos em duelos internacionais, tratarão de fazer pesar a condição de local.

A partida começa às 17h00 locais no domingo.

Prováveis equipes:

River: Augusto Batalla; Jorge Moreira, Jonatan Maidana, Arturo Mina, Luis Olivera; Leo Ponzio, Ignacio Fernández, Andrés D'Alessandro, Gonzalo Martínez ou Iván Rossi; Sebastián Driussi e Lucas Alario. DT: Marcelo Gallardo.

Boca: Guillermo Sara; Gino Peruzzi, Santiago Vergini, Juan Manuel Insarraulde, Frank Fabra; Pablo Pérez, Fernando Gago, Rodrigo Bentancur; Carlos Tevez; Cristian Pavón e Walter Bou. DT: Guillermo Barros Schelotto.

 

 

 

 

AFP

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