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Situações de análise VAR: Argentina x Paraguai

var

Compartilhamos este material de caráter didático que serve como esclarecimento e descrição de situações relacionadas com o futebol baseadas no Protocolo VAR e Regras de Jogo das partidas correspondentes às Eliminatórias Sul-Americanas.

Vídeo didático: 12-11-2020

Estádio: Alberto J. Armando (La Bombonera)

Buenos Aires

Minuto: 20′

A CONSIDERAR:  

Regra 14:  O Pênalti
ITEM:    Sanção

Será concedido um pênalti sempre que um jogador cometa uma infração sancionável com livre direto dentro da área de pênalti ou fora do terreno de jogo como parte do jogo, segundo o estipulado nas Regras 12 e 13. Poderá marcar gol diretamente com chute de pênalti.

– Rasteira com contato físico (falta imprudente)

Decisões arbitrais

O árbitro tomará suas decisões segundo seu critério de acordo com as Regras de Jogo e o espírito do futebol. As decisões do árbitro serão baseadas na opinião deste último, quem terá o poder discricionário para tomar as decisões adequadas dentro do marco das Regras de Jogo. (Pág. 71 Regras de Jogo)
 

VAR

1 . Princípios

A atuação dos VAR em jogos de futebol está baseada em uma série de princípios que deverão ser aplicados em sua totalidade em todos os jogos onde intervenham:

1. O árbitro assistente de vídeo (VAR) é um membro da equipe arbitral com acesso independente às imagens da retransmissão do jogo; o VAR só pode ajudar o árbitro no caso de que seja produzido um «erro claro, óbvio e manifesto» ou um «incidente grave inadvertido» em relação ao:

a. gol/não gol;

b. pênalti/não pênalti;

c. cartão vermelho direto (não assim o segundo cartão amarelo/admoestação);

d. confusão de identidade (quando o árbitro admoesta ou expulsa o jogador errado da equipe infratora).

2. O árbitro sempre deverá tomar uma decisão, em outras palavras, o árbitro não poderá omitir uma decisão e, posteriormente, recorrer ao VAR para tomá-la; poderá ser revisada a decisão de permitir que prossiga o jogo após uma suposta infração.

3. Não será modificada a decisão inicial tomada pelo árbitro a não ser que a revisão da jogada demonstre claramente que a decisão constituiu um erro claro, óbvio e manifesto.

4. Somente o árbitro poderá iniciar uma revisão; o VAR (e o resto dos membros da equipe arbitral) unicamente pode recomendar ao árbitro que esta seja realizada.

5. A decisão final será sempre do árbitro, já seja a partir da informação do VAR ou depois de ter realizado uma revisão em terreno de jogo.

6. Não há limite de tempo para o processo de revisão, já que a precisão é mais importante que a rapidez.

 

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Vídeo didático: 12-11-2020

JOGO: Argentina x Paraguai

ESTÁDIO:  Alberto J. Armando (La Bombonera)

CIDADE: Buenos Aires

MINUTO:    57′

ASPECTOS CONSIDERADOS: 

REGRA 12

1. Tiro livre direto

Será concedido um livre direto se, a juízo do árbitro, um jogador comete uma das seguintes faltas contra um adversário de uma maneira imprudente,

  • Pular para cima;
  • Dar um chute ou intentar;
  • Empurrar;
  • Bater ou tentar (cabeçaços incluídos);
  • Fazer uma entrada ou disputar a bola;
  • Fazer uma rasteira ou tentar.

Caso a falta cometida implique contato físico, será penalizado com um livre direto.

VAR

1. Princípios

A atuação dos VAR em jogos de futebol está baseada em uma série de princípios que deverão ser aplicados em sua totalidade em todos os jogos onde intervenham:

1. O árbitro assistente de vídeo (VAR) é um membro da equipe arbitral com acesso independente às imagens da retransmissão do jogo; o VAR só pode ajudar o árbitro no caso de que seja produzido um «erro claro, óbvio e manifesto» ou um «incidente grave inadvertido» em relação ao:

a. GOL/NÃO GOL;

b. pênalti/não pênalti;

c. cartão vermelho direto (não assim o segundo cartão amarelo/admoestação);

d. confusão de identidade (quando o árbitro admoesta ou expulsa o jogador errado da equipe infratora).

2. O árbitro sempre deverá tomar uma decisão, em outras palavras, o árbitro não poderá omitir uma decisão e, posteriormente, recorrer ao VAR para tomá-la; poderá ser revisada a decisão de permitir que prossiga o jogo após uma suposta infração.

3. Não será modificada a decisão inicial tomada pelo árbitro a não ser que a revisão da jogada demonstre claramente que a decisão constituiu um erro claro, óbvio e manifesto.

4. Somente o árbitro poderá iniciar uma revisão; o VAR (e o resto dos membros da equipe arbitral) unicamente pode recomendar ao árbitro que esta seja realizada.

5. A decisão final será sempre do árbitro, já seja a partir da informação do VAR ou depois de ter realizado uma revisão no terreno de jogo.

6. Não há limite de tempo para o processo de revisão, já que a precisão é mais importante que a rapidez.

 3- Protocolo VAR

Fase de ataque com posse de bola (APP)

O período real de jogo antes de um incidente que pode ser revisado varia segundo a categoria do incidente:

• Gol, pênalti ou incidente de OMG (oportunidade manifesta de gol): o período de jogo revisível antes de um gol, um incidente de pênalti ou uma infração de OMG será denominada “fase de ataque com posse de bola ” (APP). Começa com o início da jogada de ataque, que deu lugar ao gol, incidente de pênalti, uma infração de OMG (DOGSO), e se fosse relevante, ver como foi obtida a posse da bola no início dessa fase de jogo

A APP “estabelece” o ponto de partida para a fase de jogo que é revisível antes de um gol, pênalti ou incidente de OMG (DOGSO).

Quando a equipe atacante ganhe a posse como resultado de uma infração em “jogo aberto”, o gol, o pênalti ou OMG (DOGSO) só poderão ser revisados se:

* A infração ocorresse durante ou no começo da fase de ataque.

* O árbitro cometesse um “erro claro e óbvio” ao não sancionar a falta

Definir o ponto no qual começa a ‘fase de ataque (movimento)’ é subjetivo e requer que o árbitro decida quando a equipe atacante avançou claramente com a bola à área de pênalti ou à meta adversária. A bola que é jogada para atrás e ao redor da área de pênalti dos adversários não necessariamente significa o fim da APP.

A APP pode começar depois que a equipe atacante tenha um período de posse de bola”.

O VAR e o árbitro deverão adotar o seguinte enfoque na definição da APP: ‘o que esperaria o futebol?’ E desta forma aplicar os princípios do protocolo, seus próprios conhecimentos e experiência para identificar a APP como uma fase de ataque durante a qual, se acontecesse uma infração a favor da equipe atacante, provavelmente seria sancionado como ‘negar uma óbvia oportunidade de marcar um gol “ou” impedir um ataque prometedor”.

Se a equipe defensora tocasse ou disputasse pela bola durante uma fase de ataque, isto não finaliza ou anula automaticamente uma APP e começa uma NOVA. Uma APP termina quando:

• O movimento do ataque para a frente termina (exceto dentro ou ao redor da área de pênalti)

• A equipo defensora ganha a “posse controlada” da bola, em outras palavras, quando um jogador defesa da equipe:

  • ‘Despeja’ a bola sem estar sob nenhuma pressão
  • Controla claramente e se move com a bola ou passa para um companheiro

Um toque deliberado “sem controle da bola” NÃO é posse controlada.

A avaliação da APP requer a cooperação entre o árbitro e o VAR, e potencialmente do AA e AAR. O VAR ajudará o árbitro a determinar a APP, porém se a bola estivesse além do alcance das câmeras, serão o árbitro e os outros membros da equipe arbitral os que tomarão a decisão de definir dita “posse de bola”.

 

 

 

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