Compartilhamos este material de caráter didático que serve como esclarecimento e descrição de situações relacionadas com o futebol baseadas no Protocolo VAR e Regras de Jogo das partidas correspondentes às Eliminatórias Sul-Americanas.
CLIP 9
VENEZUELA x PARAGUAI
13 DE OUTUBRO
ESTÁDIO: METROPOLITANO DE MÉRIDA
MÉRIDA, VENEZUELA
MINUTO 65
Tocar a bola com a mão
Cometerá infração o jogador que:
- Toque na bola de forma voluntária com a mão ou o braço, incluído o movimento em direção à bola com estas partes do corpo;
- Marque gol diretamente com a mão ou o braço —inclusive se a ação é produzida de forma acidental—, incluindo o goleiro.
- Imediatamente depois que a bola tocar nele ou em um companheiro de equipe na mão ou braço, inclusive acidentalmente: marcar gol no arco adversário; gerar uma ocasião de gol;
- Toque na bola com a mão ou o braço quando: a mão ou o braço estiver posicionado de forma antinatural, fazendo com que o corpo ocupe mais espaço;
- A mão ou o braço estejam situados por cima da altura do ombro ou mais além deste, a não ser que a bola seja jogada de forma voluntária com outra parte do corpo, e logo toque na mão ou no braço.
Estas infrações serão consideradas inclusive caso a bola toque na mão ou no braço do jogador após ter rebotado na cabeça, corpo ou o pé de dito jogador ou de outro que esteja situado perto do primeiro.
Decisões arbitrais
O árbitro tomará suas decisões segundo seu critério de acordo com as Regras de Jogo e espírito do futebol. As decisões do árbitro serão baseadas na opinião deste último, quem terá o poder discricionário para tomar as decisões adequadas dentro do marco das Regras de Jogo. (Pág. 71 Regras de Jogo)
VAR
1. Princípios
A atuação dos VAR em jogos de futebol está baseada em uma série de princípios que deverão ser aplicados em sua totalidade em todos os jogos onde intervenham:
1. O árbitro assistente de vídeo (VAR) é um membro da equipe arbitral com acesso independente às imagens da retransmissão do jogo; o VAR só pode ajudar o árbitro no caso de que seja produzido um «erro claro, óbvio e manifesto» ou um «incidente grave inadvertido» em relação ao:
a. gol/não gol;
b. pênalti/não pênalti;
c. cartão vermelho direto (não assim o segundo cartão amarelo/admoestação);
d. confusão de identidade (quando o árbitro admoesta ou expulsa o jogador errado da equipe infratora).
2. O árbitro sempre deverá tomar uma decisão, em outras palavras, o árbitro não poderá omitir uma decisão e, posteriormente, recorrer ao VAR para tomá-la; poderá ser revisada a decisão de permitir que prossiga o jogo após uma suposta infração.
3. Não será modificada a decisão inicial tomada pelo árbitro a não ser que a revisão da jogada demonstre claramente que a decisão constituiu um erro claro, óbvio e manifesto.
4. Somente o árbitro poderá iniciar uma revisão; o VAR (e o resto dos membros da equipe arbitral) unicamente pode recomendar ao árbitro que esta seja realizada.
5. A decisão final será sempre do árbitro, já seja a partir da informação do VAR ou depois de ter realizado uma revisão no terreno de jogo.
6. Não há limite de tempo para o processo de revisão, já que a precisão é mais importante que a rapidez.