Gerardo Martino na Argentina, Ramón Díaz no Paraguai, Noel Sanvicente na Venezuela, Mauricio Soria na Bolívia: a metade dos treinadores da Copa América do Chile vão estrear junto à sua seleção um torneio internacional e todos sonham em cumprir o ditado que diz: "técnico que debuta ganha".
Gustavo Quinteros no Equador e Ricardo Gareca no Peru são outros debutantes no encontro chileno, dominada por treinadores argentinos, seis em total, com Martino, Díaz, Jorge Sampaoli en Chile e José Pekerman na Colômbia.
Se todos os técnicos que inauguram com a ilusão de levantar a Copa -que começa na quinta-feira-, alguns também possuem a chapa de favoritos, começando por 'Tata' Martino.
Com a frustração da derrota na final do Mundial Brasil-2014 sobreposta, a Argentina chegou ao Chile com a missão de levar o título com uma equipe abarrotada de estrelas, liderada por Lionel Messi.
Apesar de debutar com a "albiceleste", Martino já conhece o que significa dirigir na Copa América, depois de treinar a equipe paraguaia na Venezuela 2007 – quando chegaram às quartas de final – e levar a "albirroja" para a Argentina-2011, onde o Uruguai ganhou por 3-0.
No Chile, o 'Tata' carregará o peso de romper uma sequía de 22 anos sem títulos internacionais para Argentina, desde a Copa América do Equador-1993.
– Pela recuperação –
Campeão com o River Plate e o San Lorenzo, Díaz também chega com uma responsabilidade: devolver para a albirroja as épocas não distantes em que era um dos 'cucos' dos grandes no continente.
No momento, o seu desempenho não foi o esperado, com empates ante a Costa Rica e Honduras e derrota frente ao México em três amistosos.
Na estreia no Chile, Díaz vai encarar precisamente a Argentina de Martino em La Serena (norte), pelo Grupo B.
Para Ricardo 'Tigre' Gareca, a situação é parecida, já que o futebol peruano se encontra num declive desde faz alguns anos e os dois amistosos jogados sob a sua direção não foram animadoras, com uma derrota ante Venezuela e um empate com México.
– O sonho do 'batacazo' –
Por sua vez, o novo treinador do Equador, Gustavo Quinteros, argentino nacionalizado boliviano, irá por sua revanche no torneio logo de dirigir sem êxito a Bolívia a quatro anos atrás.
Para Noel 'Chita' Sanvicente, várias vezes campeão da Venezuela como jogador e treinador, o objetivo declarado desde que pegou as rédeas da Vinhotinto, é conduzi-la ao primeiro Mundial de sua história na Rússia-2018.
Por último, Mauricio Soria assumiu uma Bolívia com altos e baixos, num Grupo A com o local Chile, México e Equador.
Bolívia foi eliminada na primeira fase nas últimas cinco Copas Américas e não ganha uma partida desde1997 e pela qual coroou-se vice-campeã.
por Mariano Andrade/ AFP
Foto: AFP
Edición: conmebol.com
