Depois do susto que passou o atacante peruano Jefferson Farfán, sentindo um intensa comoção durante o treinamento de sua seleção no sábado, Paolo Guerrero buscou tranquilizar sobre o estado de seu companheiro, que ainda está sob observação em um hospital em Moscou.
“Jefferson é uma baixa importante e foi um susto muito grande, foram instantes difíceis, mas graças a Deus e à Virgem ele está bem e, devemos estar gratos por ter “Foquita” neste momento”, afirmou Guerrero em uma conferência de imprensa antes do jogo de terça-feira contra a Austrália, em Sochi (14h00 GMT).
“Isso é o que nos deixa tranqüilos, mas espero em breve ter o meu compadre aqui novamente. Ele é o que coloca “faísca” no grupo e esperamos por uma rápida recuperaçãoe, assim, continue jogando ao nosso lado”, expressou o atacante do Flamengo.
A seleção inca, que já chega eliminada deste terceiro jogo do Grupo C, não terá em sua despedida a Farfán, que segue em processo de recuperação do “traumatismo craniano encefálico”, que sofreu no sábado depois de bater durante a prática com um dos arqueiros.
A força do golpe deixou momento de grande impacto para os jogadores peruanos, que chegaram a pensar “o pior”, como confessou Anderson Santamaría, ao ver que seu parceiro não se mexia e tinha os olhos em branco.
O susto, felizmente, já passou e agora o atacante do Lokomotiv, 33 anos, apressa as últimas horas de observação.
“Farfán teve uma colisão com um parceiro de treinamento, que nos preocupou, mas temos que agradecer não apenas com a reação imediata da equipe médica, mas também pela preparação da Rússia frente a estes imprevistos”, declarou o DT Ricardo Gareca.
“As regras o obrigam a permanecer durante 72 horas internado. Ele já poderia receber alta, mas entendemos que a saúde está acima de tudo”, afirmou o técnico.
Além da perda de Farfán, o Peru não pode contar com Alberto Rodríguez, igualmente machucado, para o duelo de sua despedida contra a Austrália.
Os incas jogam já eliminados na terceira rodada do Mundial-2018, uma competição onde retornaram depois de 36 anos de ausência, após suas derrotas anteriores frente a Dinamarca (1-0) e França (1-0).
AFP
