O volante ofensivo do São Paulo, Christian Cueva, é o novo “dez” da seleção peruana de futebol, afirmou o mítico ex-mundialista do Peru, Teófilo Cubillas.
“Esse rapaz ‘Cuevita’ está demonstrando esses desejos e vontades que tem para ressaltar”, manifestou Cubillas, considerado o melhor jogador da história do futebol peruano.
Cueva, de 25 anos, é catalogado a maçaneta da seleção incaica e se encarrega dos pênaltis na equipe conduzida pelo argentino Ricardo Gareca, que fez ele virar seu jogador insubstituível no atual processo eliminatório rumo à Rússia 2018.
Mas Cubillas disse que também tem nessa consideração a Jefferson Farfán, que atualmente se encontra sem equipe, e não foi convocado nas últimas datas das eliminatórias por Gareca, igual que Claudio Pizarro, Juan Manuel Vargas e Carlos Zambrano, referentes e fixos em anteriores processos como os de Sergio Markarián e José Guillermo "Chemo" Del Solar.
Cubillas indicou que enquanto Farfán, de 32 anos, esteja vinculado ao futebol, tem que continuar sendo parte da seleção peruana.
Disse que se Farfán treina, prepara e se exige, sempre terá um lugar para o ex-atacante do PSV Eidhoven holandês e Schalke 04 da Alemanha, na seleção do Peru.
Teófilo Cubillas considerou também que Gareca deve cumprir seu contrato frente a seleção peruana, e ressaltou que o maior mérito do técnico gaúcho é ter dado oportunidade aos novos e jóvens valores que hoje estão defendendo a camisa bicolor.
“Isso demonstra que a seleção é de todos”, enfatizou Cubillas, considerado em sua oportunidade pelo próprio Edson Arantes do Nascimento Pele como seu sucessor, e autor de dez gols com Peru nos mundiais do México 70', Argentina 78' e Espanha 82'.
Ressaltou também a hierarquía e a capacidade goleadora do atacante do Flamengo do Brasil, Paolo Guerrero, na equipe incaica.
Teófilo Cubillas, grande embaixador do futebol peruano, encontra-se na 54° edição da Conferência Anual de Executivos (CADE) 2016 que se realiza em Paracas, junto com Edwin Oviedo, presidente da Federação Peruana de Futebol, para revelar as grandes corporações o projeto que tem para as crianças e jóvens do país.
Por Rodolfo Espinal/andina.com.pe