- A segunda jornada foi realizada neste sábado, dia 21, no Auditório da biblioteca da Universidade de San Buenaventura, em Santiago de Cali, Colômbia.
- A cerimônia de encerramento, antes da final da CONMEBOL Libertadores Feminina, contou com grandes convidados.
A CONMEBOL, por meio de sua Direção de Desenvolvimento, realizou durante dois dias o Seminário de Futebol com F de Feminino, que celebrou sua quinta edição em Cali, Colômbia, no âmbito da CONMEBOL Libertadores Feminina 2023.
Somos um continente que vibra e vive por este esporte como nenhum outro e que não conhece gênero, conhece paixões”, começou Alejandro Dominguez, Presidente da CONMEBOL, no início do Seminário por meio de uma mensagem de vídeo, enfatizando que “nós nos preocupamos com o futebol desde a base, por isso damos apoio, às meninas que estão iniciando suas carreiras esportivas, em infraestrutura, saúde, conhecimento e tudo o que envolve o futebol”.
Na primeira apresentação do sábado, dentro da palestra sobre “O valor da perspectiva feminina”, Monserrat Jiménez, Secretária-Geral Adjunta e Diretora Jurídica da CONMEBOL, destacou o progresso da inclusão no futebol e o papel da federação em nível regional e global.
“Para nós, é uma questão essencial que todos vivamos em um mundo onde, apesar das nossas desigualdades, possamos ser incluídos. Todos temos que fazer parte do futebol e do poder do futebol para comunicar. Hoje, na CONMEBOL, temos muito orgulho de dizer que somos a confederação com o maior número de mulheres em cargos de liderança”, afirmou.
Logo, Leila Pereira enfatizou a importância de sua posição como máxima mandatária do Palmeiras: “Ser a única mulher presidenta de um clube de futebol sul-americano é um imenso desafio e também uma oportunidade. Espero que o excelente trabalho de nossa diretoria inspire outras mulheres a ocuparem seu lugar”.
Mais tarde, durante a atividade “Anedotas de vestuário”, Mauro Silva, campeão brasileiro na Copa do Mundo dos EUA 1994, afirmou que o recente título da Argentina é uma conquista para todo o continente:
“O Mundial foi conquistado pela Argentina e por toda a América do Sul. É por isso que eu digo que se todos nós trabalharmos juntos e nos unirmos para desenvolver o futebol feminino na América do Sul, teremos muito mais oportunidades”
Por sua vez, a lenda do futebol feminino brasileiro, Formiga, falou sobre as dificuldades enfrentadas pela modalidade e apontou para um futuro melhor: “Queremos respeito e que as condições mudem, não só no Brasil, mas também em todos os países”.
Por fim, Jorge Valdano, campeão da Copa do Mundo com a Argentina no México 1986, refletiu sobre o esporte e a vantagem do “selvagem” diante do advento da tecnologia: “O futebol como emoção é absolutamente imbatível. Nesse ponto, o futebol tem um trabalho a fazer: dizer para nós mesmos o que somos e como queremos ser vistos pelos outros”.
Para a CONMEBOL, a intenção é contribuir para a transformação e o posicionamento do futebol feminino sul-americano, oferecendo oportunidades, promovendo valores e habilidades técnicas, além de melhorar as condições de meninas e mulheres, dentro e fora do campo, valorizando o esporte por sua contribuição ao desenvolvimento e não pelo gênero ou pelas categorias em que é praticado.
CONMEBOL.com
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