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Yerry Mina das alturas

Talvez seus 1,95 metros ajudem, mas a técnica é inata. O colombiano Yerry Mina marcou três vezes na Copa do Mundo da Rússia e surgiu como um inesperado goleador, implementando uma única fórmula: seu tremendo jogo aéreo.

No minuto 92′ se produz o primeiro escanteio para a Colômbia, em um jogo desigual nas oitavas de final contra a Inglaterra. Os ingleses já sabiam dos antecedentes de Yerry Mina e toda a atenção estava voltada para o homem do Barcelona.

Mas mesmo a marca mais precisa não poderia prever um salto tremendo, que acompanhou a assistência perfeita de Juan Cuadrado. Mina sobe e conecta de cabeça para marcar uma igualdade agonizante (1-1), desmoralizando o ânimo dos europeus, impotentes diante do poder de jogo de área do zagueiro.

Para tristeza da Colômbia, Mina, de 23 anos, acabou lesionado após a jogada, mas continuou todo o jogo demonstrando sua coragem. Nos pênaltis, a sorte foi evasiva para o time ‘cafeteiro’, que disse adeus sabendo que cumpriu seus deveres.

“Estou triste porque queríamos ganhar o jogo, demos tudo, saímos com dores, mas temos que levantar a cabeça e agradecer a este grupo maravilhoso que nos deu confiança. Merecíamos mais depois de tanta luta”, lamentou Yerry Mina.

-A dança do rato-

Yerry Mina, com um espírito brincalhão e alegre, disse que seu nome é devido ao icônico rato da famosa série animada “Tom e Jerry”.

Mas de pequeno não tem nada, Mina mede 1,95 de altura e é o mais alto da seleção colombiana e também do Barcelona catalão, ​​onde foi fichado nesta temporada, vindo do Palmeiras brasileiro.

Outra das facetas da central colombiano é a dança, “carrego na alma”, em cada gol comemora com uma coreografia e seu melhor parceiro de dança é o volante Juan Cuadrado.

Devido ao desempenho de Mina, a Colômbia mereceu mais nesta Copa do Mundo. O meia ‘cafeteiro’ anotou 3 tantos: todos de cabeça.

O primeiro foi na goleada contra a Polônia, (3-0) e o segundo, depois de outro centro de Cuadrado, na vitória sobre o Senegal por 1 a 0, que significou a classificação e liderança do Grupo H.

De jogar descalço às proezas nas oitavas, Mina tornou-se figura onde mais gosta: nas alturas, mas a sorte não o acompanhou nos doze metros e a Colômbia terminou se despedindo, mas com colheita para o que está por vir.

“Estou orgulhoso de pertencer a esta seleção, dos meus companheiros que deram tudo em campo”, concluiu o craque.

 

 

 

 

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