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Zé Roberto, campeão na vida e no futebol

Quando você vê Zé Roberto jogando não pode imaginar que já tem mais de 22 anos de carreira e supera os 42 anos de idade. O atual campeão do Palmeiras é um atleta incansável, com mais de 1.000 jogos na sua trajetória  e uma vida calma que lhe permitiu estar no topo do futebol mundial, além de sua qualidade inata no setor do meio.

Seu nome, José Roberto da Silva Junior, mas mais conhecido como Zé Roberto, nasceu no dia 06 de julho de 1974, estreando no ano de 1994 no clube Portuguesa da sua terra natal, Brasil, destacando-se na área central com versatilidade na marcação e passe; sem deixar de mencionar seu desempenho incansável por todo o campo.

O poderoso Real Madrid o contratou em 1997, mas não ficou muito tempo e retornou ao Flamengo, onde desenvolveria novamente seu estilo de jogo. Este foi o momento de virada na sua carreira, quando foi transferido para o Bayer Leverkusen.

Na Alemanha encontrou seu lugar, sua vida e seu futebol, com o Leverkusen alcançou o topo do seu sucesso, mostrando talento como volante canhoto, mas a equipe não se movia com o ritmo do brasileiro, foi quando ele não rejeitou o apelo do gigante Bayern de Munique, com quem chegou a Bundesliga três vezes, voltando depois para a América do Sul.

O lendário Santos cresceu com Zé Roberto em 2007 e coroou sua chegada com um campeonato Paulista. Mais uma vez ele foi tentado pelo futebol alemão, novamente por outro gigante europeu, o Bayern de Munique, onde deslumbrou seu talento com os sul-americanos, como o seu compatriota Lúcio, o peruano Claudio Pizarro e o paraguaio Roque Santa Cruz.

Ele fechou sua trajetória pelo Futebol da Baviera, em Hamburgo e, em seguida, voltou para o Brasil junto ao Grêmio, equipe que jogou várias temporadas antes de chegar ao Palmeiras, sua atual equipe, que ganhou o Brasileirão e agora disputa a CONMEBOL LIBERTADORES BRIDGESTONE 2017. No futebol de seu país sentiu-se envolto e graças a isso voltou com seu estilo clássico de jogo, mas com experieência mundial.

“Eu não tenho mais a velocidade de 20 anos atrás. Agora, pela idade, quando você vai para o campo não usa muita velocidade, mas a experiência”, reflete o internacional com a Seleção do Brasil, vice-campeã da França 98′.

-Exemplo de jogador-

Joguei até os 40 anos de idade, um privilégio para todo jogador. Zé Roberto completa 43 anos e quebra qualquer paradigma e desencadea um novo recorde, de ser o jogador mais antigo disputando a CONMEBOL LIBERTADORES e o segundo na história da competição.

No jogo disputado em abril pela atual Libertadores, contra o Atlético Tucumán, Zé Roberto marcou um gol e, em seguida, com 42 anos e 322 dias, o brasileiro se tornou no jogador “veterano” do futebol ao marcar durante a competição, superando o uruguaio Oscar Aguirregaray, que tinha o recorde desde o dia 2 de maio de 2011. *Dados: Edu Bolaños

“Eu não tenho vícios. Não bebo álcool, não fumo, eu me alimento bem …”, revela seu segredo Zé Roberto, para chegar a essa idade e jogar em uma linha de vanguarda.

“Estou feliz por chegar a esta marca após 20 anos de carreira. Hoje eu termino a noite feliz pela classificação, esse era o nosso objetivo”, declarou naquela noite à AFP.

Aos 43 anos, Zé Roberto não teve problemas para retornar às suas origens do lado esquerdo, quando o técnico assim exige: “Na verdade eu não tenho problemas, mas sem dúvida é uma posição que exige muito mais um jogador pelas constantes idas e voltas”.

-A Canarinha e seu melhor gol-

Zé Roberto foi sempre um número fixo na Seleção do Brasil, apesar dos assombrosos jogadores que tinham em seu posto. A qualidade do volante foi valorizada ao longo dos anos quando vestia a ‘verdeamarela’.

Dois mundiais no seu legado, França 98′ e Alemanha 2006; e campeão da Copa América na Bolívia 1997 e do Paraguai 1999, Zé Roberto reconhece ao jornal espanhol Marca que seu melhor jogo e gol ocorreu na Copa do Mundo de 2006.

“O melhor na minha vida, sem dúvida, foi o Mundial de 2006, quando o Brasil ganhou por 3-0 do Gana e eu fiz o terceiro gol. Esse jogo será marcado para sempre na minha carreira porque participei de um mundial, fiz um gol e, em seguida, fui eleito o melhor jogador da partida”, explica o astro.

E sua maior decepção: “não ter sido convocado para a Copa do Mundo de 2002. Eu tive uma boa temporada em 2001, mas Scolari não me chamou”, lamentou.

Zé Roberto debutou na Seleção do Brasil em um amistoso em 1995 contra a Coreia do Sul e, atualmente, jogou um total de 84 partidas vestindo a Canarinha.

 

 

 

CONMEBOL.com

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