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Há 70 anos Uruguai conquistou o mundo no Maracanã

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Já passaram 70 anos de uma das maiores epopeias da história do futebol. Em 1950, a seleção uruguaia conquistou sua segunda Copa Mundial da FIFA vencendo o Brasil, no mítico estádio Maracanã do Rio de Janeiro.

A frase ‘Maracanazo’ nasce após este histórico jogo, Uruguai ganhou do anfitrião Brasil por 2-1 em um dia como hoje, porém no ano 1950, na quarta edição do Mundial de futebol.

A Canarinha queria sua primeira estrela mundial e esta era a grande oportunidade. Liderada pelo grande Jair, um talento daquela geração, superou a primeira fase sem preocupações, ganhando dois dos seus três jogos. Alcançando assim o quadrangular final, derrotando nessa instância Espanha (6-1) e Suécia (7-1), somando assim 4 pontos antes de jogar contra a Celeste.

Enquanto isso, o campeão chegou com menos protagonismo, com humildade, entrou na fase decisiva logo de deixar no caminho a Bolívia. Empatou com Espanha a 2-2 e venceu a Suécia por 3-2 em um emocionante duelo, colhendo assim 3 pontos, mas precisava vencer o anfitrião para alcançar o título.

Neste tempo o craque de Obdulio Varela, um dos próceres dessa conquista, tornava-se cada vez mais importante. O treinador do Uruguai, Juan López Fontana, mandou manter a defesa esquecendo de atacar, em uma tentativa desesperada por não receber uma derrota humilhante.

Porém Varela pensou e disse a seus companheiros: “Se saímos para defender, acontecerá a mesma coisa que com o resto”. E a história deu a razão, mesmo que o jogo esteve controlado pelo Brasil, encurralando os charruas em sua área durante os primeiros minutos, momentos onde destacaram enormes defesas do goleiro uruguaio Roque Gastón Máspoli.

O nervo se apoderava nas arquibancadas lotadas do Maracanã. O empate servia para Brasil, porém os torcedores queriam ver gols da sua seleção, que chegou aos 2’ do ST com o gol de Friaça, craque ponta direita.

O gol não intimidou os uruguaios que saíram em busca do empate, Alcides Ghiggia esteve imparável e realizou uma mágica jogada para o empate marcado pelo grande ‘Pepe’ Schiaffino.

Ferido pelo orgulho, o ‘Scratch’ saiu em busca do gol da vitória deixando espaços em sua defesa, que foi aproveitado pelo Uruguai. Ghiggia novamente escapou e, quando faltava só 10’ para o final, marcou um dos gols mais importantes da história do futebol charrua.

Dessa forma, a Celeste alcançou sua segunda estrela ecumênica, em um dos capítulos mais brilhantes do futebol mundial, protagonizado por duas seleções sul-americanas e certamente o Brasil teve sua revanche, consagrando-se até hoje em dia como o único país que ganhou cinco títulos mundiais.

 

 

 

 

CONMEBOL.com

Dados: AUF

 

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