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Ramón Díaz forjou com o tempo um grato costume de erguer troféus

Os gols são o caminho da vitória e quem melhor que Ramón Ángel Díaz para dar fé disso, de perfurar redes como jogador a levantar múltiplos troféus como treinador, um dos mais vencedores da América do Sul, um amante do bom futebol que #AcreditaSempre.

O argentino Ramón Díaz é um homem ligado ao futebol desde cedo, teve duas passagens bem distintas, de ser goleador notável a ser um sossegado treinador, mas com o mesmo resultado: ser campeão.  

Apelidado de ‘Pelado’ (careca), nasceu num dia como hoje, mas em 1959, na província de La Rioja, Argentina. Fez as inferiores no Club Atlético River Plate, onde debutou em 13 de agosto de 1978. Foi o único clube onde jogou na Argentina durante sua carreira.

-Senhor gol-

Danado na área, demolidor remate e implacável definição, foram suas receitas para triunfar no futebol em sua etapa como atacante. Dois títulos com o River Plate 1979 – 1981 e de haver compartilhado o plantel com grandes jogadores como Ubaldo Fillol, Daniel Passarella, Norberto Alonso ou Mario Kempes, catapultaram-no rumo à fama e com destino à Europa.

Antes, disputou o Mundial Juvenil com a seleção argentina de 1979, onde saiu campeão junto com uma camada de jogadores dirigidos por César Luis Menotti, que logo fariam história.

Em 1982 emigrou à Itália onde jogou no Nápoli, depois esteve por Avellino, Fiorentina e Inter de Milão, onde esteve com Löthar Mattheus. No país ganhou só uma Série A com os nerazzurri.

Daí partir para Mônaco onde ergueu uma Copa da França. No Japão, precisamente Yokohama Marinos, encerrou sua carreira futebolística.

-O costume de erguer troféus-

O romance com o River Plate não se fez esperar. Depois de deixar a atividade profissional como futebolista, passou a ser técnico do time da ‘Banda Roja’, em 1995.  

‘Pelado’ Díaz é um dos principais protagonistas da história do River. Como treinador ganhou 9 campeonatos, forjando uma carreira brilhante ao longo de três ciclos entre 1995 e 2014.

O inesquecível título da CONMEBOL Libertadores 1996 o torna um dos mais ilustres da história do clube argentino, armou uma das melhores e mais memoráveis equipes com nomes como Enzo Francescoli, Ariel Ortega; Hernán Crespo; Celso Ayala; Marcelo Gallardo ou o próprio Leonardo Astrada, entre outros.

Em 2007, Díaz foi contratado por San Lorenzo de Almagro, com quem ganhou o Torneio Clausura desse ano, justo com o América do México. Voltou para a Argentina para dirigir o Independiente, para finalmente retornar ao River Plate, onde novamente tocou a glória com o Torneio Final 2014.

Dirigiu a seleção paraguaia, com a qual esteve presente em duas Copa América (2015 – 2016).

Atualmente é técnico do Al-Hilal da Arábia Saudita, onde já conquistou dois títulos em sua primeira temporada.

-Jogo em equipe-

“Adoro jogar com em engancho, com um número 10. Jogo com um enganche e dois pontas”, explica Ramón sobre sua tática ofensiva, ponderando sempre o coletivo antes que o individual. “Um exemplo, gosto do Bou e Néstor Ortigoza, gostaria que eles viessem pra cá (Arábia)”.

O ‘Pelado’ é um DT minucioso, busca siempre la perfección física. “La carga física ocupa a maior porcentagem na sessão de treinamento. Contudo, desde o corpo técnico propõe-se a necessidade permanente de que nunca falte o elemento fundamental deste esporte, ou seja, exercícios com a bola”, expressa Díaz.

“Sempre armamos um time para sair campeões, mas também queremos que jogue bem, valorizamos o bom futebol”, refere, sem deixar de lado o mental de cada atleta: “Os jogadores são os responsáveis do sucesso de uma equipe, porque são os que entram em campo”.

Ramón Díaz exporta experiência e sabedoria moldeadas na América do Sul, um conhecedor deste belo esporte e que sempre ressaltou sua fortaleza mental. AcreditarSempre.

 

 

 

 

CONMEBOL.com

   

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