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De ‘Marechal’ Perfumo a ‘Juampi’ Sorín: histórias argentinas em Belo Horizonte

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Desde o recordado ‘Marechal’ Roberto Perfumo até o recentemente cortado Nicolás Otamendi, passando por Juan Pablo Sorin, vários são os argentinos que se destacaram desde a década de 1970 no Cruzeiro e Atlético Mineiro, os dois grandes times de Belo Horizonte, onde a Alviceleste tem sua base no Brasil-2014.

Mundialista na Inglaterra-1966 e Alemanha-1974, Perfumo chegou ao Cruzeiro em 1971, procedente de Racing de Avellaneda, um dos grandes da Argentina, com o qual conquistou um título local, em 1966 e a Copa Libertadores, e a então Intercontinental de 67.

Apelidado de “El Mariscal” por sua elegância, clareza e rapidez para fechar, Perfumo foi um zagueiro excepcional que jogou para o futebol brasileiro em uma época em que a presença de argentinos não era muito comum.

Em quatro anos disputou 141 jogos, marcou seis gols e conquistou quatro títulos, três Campeonatos Mineiros (1972, 73 e 74) e uma Copa de Minas Gerais (1973), deixando uma lembrança duradoura na torcida com uma equipe em que compartilhou o plantel com craques como Tostão e Dirceu Lopez.

Seus duelos com o astro Pelé, por então no Santos, tornaram-se lendários e o defensor se gabava de nunca ter perdido para “La Perla Negra”.

Após este período de sucesso, Perfumo retornou à Argentina para acabar com sua campanha no River Plate, onde se retirou depois de 36 anos, com três campeonatos.

Muito mais tarde no tempo, na década de 2000, outro defensor mundialista da seleção argentina, Juan Pablo Sorin, também fichou pelo Cruzeiro por uma cifra recorde para o clube brasileiro de 5 milhões de dólares.

Membro da equipe argentina na Coreia e Japão 2002 e Alemanha 2006, a ‘Juampi’ Sorin jogou no clube durante três etapas ao longo de sua carreira (2000-2002, 2004 e 2008-2009), sendo a melhor e mais memorável a primeira, na qual ganhou uma Copa do Brasil e duas Copas Sul Minas.

Lateral esquerdo do River, Juventus e Barcelona, ​​entre outros, estabeleceu uma forte ligação com o Cruzeiro – onde se retirou em 2009 – e Belo Horizonte, que foi eleito como representante da cidade para a Copa do Mundo de 2014.

“Estão em uma cidade que os respeita, os admira e os quer (…). Felizmente, eu sou um pouco culpado disso, após o meu tempo no Cruzeiro”, disse o ex-campeão juvenil dias sub-20 ao plantel liderado por Lionel Messi.

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