O atacante brasileiro Fred disse neste domingo que os erros nos dois últimos amistosos o permitirão estar 100% durante o Mundial do Brasil, que começa em quatro dias.
O atacante brasileiro Fred disse neste domingo que os erros nos dois últimos amistosos o permitirão estar 100% durante o Mundial do Brasil, que começa em quatro dias.
-Se eu não tivesse feito o que fiz quando era mais novo, não teria tanta vivência para adquirir experiência. Tem que passar perrengues, dar cabeçadas, crescimento normal, para mim foi bom. Minha filha vai crescer, e vou falar: “Não faz isso”. Mesmo assim, algumas coisas ela vai fazer e vai cair na mesma coisa. Se pudesse ter escutado pai, avô, tio, mas o que passei a fazer é respirar futebol, ver futebol, sonhei a vida inteira disputar uma Copa do Mundo. Tive nos pés a oportunidade de jogar a Copa no Brasil e fiz de tudo para chegar bem nos treinos, jogos, e para estar 100%
O atacante Fred afirmou neste domingo, em entrevista coletiva em Teresópolis, no Rio de Janeiro, que só está no grupo da Copa do Mundo graças ao retorno de Luiz Felipe Scolari ao comando da seleção brasileira, no fim de 2012. Segundo o jogador, o fato de o comandante gostar de escalar as equipes com um centroavante o ajudou a retornar à equipe canarinho.
– Graças a Deus o Felipão assumiu a Seleção. Ele adora jogar com centroavante. Ele me deu mais oportunidades, inclusive quando passei momentos difíceis na Copa das Confederações. Ele demonstrou confiança. O atacante, às vezes, não pega muito na bola, não vai ter habilidade que tem um Neymar. Mas vai ter movimentação para o Hulk ou o próprio Neymar sair na cara do gol.
Fred, atacante do Fluminense carioca, soma 17 gols com a seleção. Na Confederações, que o Brasil conquistou, marcou cinco tantos, terminando como máximo artilheiro do torneio junto com o espanhol Fernando Torres.
– A Copa das Confederações serviu muito porque nós resgatamos a confiança da imprensa e do torcedor. O mais importante é que conseguimos trazer todos para o nosso lado.
O craque assegurou que há “ansiedade”, mas disse que o peso de sua camiseta e o apoio dos 200 milhões de brasileiros que torcerão pela equipe da casa “será um fator” decisivo para buscar o título.
Foto: AFP
Edição: conmebol.com