Just Fontaine, antiga glória francesa, recebeu esta terça-feira em São Paulo a Bota de Platina pelo recorde de 13 gols num único Mundial, em 1958, na Suécia, durante a cerimônia de abertura do 64º Congresso da FIFA, em São Paulo.
Just Fontaine, antiga glória francesa, recebeu esta terça-feira em São Paulo a Bota de Platina pelo recorde de 13 gols num único Mundial, em 1958, na Suécia, durante a cerimônia de abertura do 64º Congresso da FIFA, em São Paulo.
“Tenho muito orgulho em receber esta bota, única. Assenta-me bem, pois também sou único. E os que me entregam o troféu também o são”, disse, rodeado pelo brasileiro Ronaldo, melhor marcador dos mundiais, e do francês Michel Platini, presidente da UEFA.
O húngaro Sandor Kocsis havia marcado onze, quatro anos antes, na Suíça-1954 e é quem esteve mais perto.
“Quero agradecer a (o presidente da FIFA) Joseph Blatter por manter sua promessa e (ex-atacante inglês) Gary Lineker, ele sabe porque, por receber este prêmio”, continuou Fontaine.
Fontaine, de 80 anos, dedicou o prémio à sua esposa e à seleção de há 56 anos: “Em 1958, não existia a Bota de Ouro. Obrigado Joseph Blatter por manter a promessa”.
Fontaine, eleito um dos cem melhores jogadores da história, recebeu a ‘Bota de Platina’ devido ao fato de que, quando alcançou treze gols não existia na época a Bota de Ouro, com o qual se premia o máximo goleador do Mundial desde Espanha-1982, e cujo primeiro ganhador foi o ‘Bambino’ Paolo Rossi.
O máximo goleador dos mundiais é o brasileiro Ronaldo com 15 tantos, mas conseguidos em três edições (4 em 1998, 8 em 2002 e 3 em 2006). Também participou dos Estados Unidos-1994, apesar de não chegar a jogar.
Texto e foto: AFP
Edição: conmebol.com
