Reuniu-se o grupo multissetorial que tem como objetivo erradicar a violência nos campos esportivos. Com o ministro do Esporte do Paraguai, Víctor Pecci como anfitrião, reuniram-se em um dos salões da Secretaria Nacional do Esporte, representantes da Associação Paraguaia de Futebol, dos clubes da divisão profissional e da Policia Nacional…
Reuniu-se o grupo multissetorial que tem como objetivo erradicar a violência nos campos esportivos. Com o ministro do Esporte do Paraguai, Víctor Pecci como anfitrião, reuniram-se em um dos salões da Secretaria Nacional do Esporte (SND), representantes da Associação Paraguaia de Futebol (APF), dos clubes da divisão profissional, da Policia Nacional juntamente com o Fiscal Emilio Fuster, principal encarregado por parte do Ministério Público nesta meta de fazer com que famílias voltem aos estádios.
Posteriormente, foi informado que um dos principais pontos analisados é o de mudar alguns artigos da Lei 1866/02 de Violência nos Campos Esportivos. A legislação, como está atualmente, despeja sobre os clubes a responsabilidade das ações de seus torcedores, caso estejam padronizados. Por isso, os clubes se mostraram hesitantes em fazer a padronização e, com a mudança de alguns artigos, cada torcedor se torna responsável pelos seus atos.
Para isso a Secretaria de Esporte encarregou a assessora jurídica, Mónica Seifart, de elaborar a redação de um projeto que será apresentado para a Câmara de Senadores.
O ministro Pecci, após a reunião, indicou: “O objetivo é favorecer os clubes para trabalhar melhor com seus sócios. A padronização é necessária, por isso a ideia é mudar parte da Lei que faz os presidentes de clubes muito responsáveis de situações que são alheias a eles”
Pecci, ao fazer uma breve avaliação, apontou: “Estamos trabalhando bem, em forma constante. Isto não começa nem termina nunca, é algo que deve ir melhorando em todos os detalhes. Para o próximo torneio que vai começar em fevereiro, a Associação Paraguaia de Futebol vai contar com câmeras de segurança, uma tela gigante, em medidas que vão ajudar para poder identificar indivíduos violentos”.
Igualmente, o fiscal Emilio Fuster, declarou: “Seguimos trabalhando e, neste caso, abordamos com mais profundidade a modificação da Lei 1866/02 que fala da não violência nos estádios de futebol. Encarregou a assessora jurídica do Ministério de Esportes para que elabore o projeto para modificar alguns artigos dessa lei a fim de que seja aplicável e eficaz em todos os sentidos”.
Com relação ao próximo jogo entre Cerro Porteño e Libertad que poderia definir o Clausura 2013, Fuster, disse: “Coordenamos com a Polícia Nacional, com a delegacia jurisdicional para os controles pertinentes, seja teste de álcool ou outros controles. Também a SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas) vai acompanhar a nossa tarefa e está previsto o seguimento das torcidas organizadas”.
O fiscal Emilio Fuster (d) é o encarregado pelo Ministério Público de acompanhar o projeto que busca o retorno das famílias aos estádios. Aqui está junto aos dirigentes dos clubes profissionais.
Fonte: APF