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Sem Falcao e com James Rodríguez, Colômbia se conecta com o Mundial

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A seleção colombiana de futebol sentiu forte o impacto de perder seu astro Radamel Falcao García, mas se propôs “trocar o chip” e conectar com tudo no Mundial do Brasil-2014, disse nesta quarta o estelar James Rodríguez.

A seleção colombiana de futebol sentiu forte o impacto de perder seu astro Radamel Falcao García, mas se propôs “trocar o chip” e conectar com tudo no Mundial do Brasil-2014, disse nesta quarta o estelar James Rodríguez.

“Estamos tristes por Falcao. Mas agora temos que trocar o chip e pensar na Grécia (primeiro rival no Grupo C). Temos que treinar forte e trabahar para chegar bem ao Brasil”, disse Rodríguez, condutor da Colômbia e colega de Falcao no AS Mónaco da França.

James Rodríguez, que se transformou na grande esperança da torcida colombiana e terá que assumir a responsabilidade de ser o principal jogador da equipe.

Em 2006, o meia colombiano começou a sua carreira no modesto Envigado FC, da segunda divisão local. Depois de boas apresentações pela equipe, foi contratado pelo Banfield, da Argentina, aonde ganhou projeção internacional. Em 7 de fevereiro de 2008, fez a sua estreia pela equipe argentina, mas só ganhou a titularidade no ano seguinte, durante o Apertura, no segundo semestre.

Principal jogador da equipe, James foi o grande responsável pelo título argentino do Banfield naquele campeonato, algo inédito na história do clube. Em dezembro de 2009, despertou interesse da Udinese, da Itália, que fez uma proposta de cinco milhões de euros pelo meia, mas o Banfield rejeitou. Na Copa Libertadores de 2010, aos 18 anos, foi peça fundamental da equipe que foi eliminada nas oitavas-de-final para o Internacional, futuro campeão, por conta do gol fora de casa.

Em julho de 2010, o Banfield decidiu vender a sua principal estrela para o Porto, mesma equipe de Radamel Falcao, por 5 milhões de euros. Na sua primeira partida com a camisa portista, anotou o único gol do empate em 1 a 1 no amistoso com o Ajax. Em dezembro, marcou seu primeiro gol em competições europeias, na vitória por 3 a 1 sobre o CSKA Sofia.

Entretanto, o ápice da temporada de James veio na final da Copa de Portugal, contra o Vitória de Guimarães. Com três gols e uma assistência, o colombiano foi o principal jogador da equipe na goleada por 6 a 2 que garantiu o título para o Porto. Na temporada seguinte, em 2011/2012, ainda sem ter se estabelecido como titular, James anotou 14 gols e deu 11 assistências.

Mas foi depois da saída de Radamel Falcao, Hulk e Guarín que James Rodríguez começou a brilhar. Com a responsabilidade de vestir a camisa 10 e de ser o protagonista da equipe, James liderou o Porto ao título português da temporada, tendo anotado 12 gols e distribuído oito assistências. Além dos números, a principal contribuição do camisa 10 foi para a evolução de Jackson Martínez, também da Colômbia, que foi artilheiro da competição com 26 gols.

Depois da geração de 1994, a Colômbia teve dificuldades para formar outra equipe que encantasse e desse esperanças aos torcedores. Quando esta geração surgiu, inevitavelmente, surgiram as comparações com a equipe de Valderrama e companhia. A campanha espetacular na eliminatória fez a torcida criar a mesma expectativa daquela época.

Apesar da ausência de Falcao García, a pressão por uma boa campanha continua martelando os jogadores colombianos. Além de James Rodríguez, o torcedor coloca a esperança na defesa sólida da equipe, a melhor das eliminatórias sul-americanas, para não se decepcionar mais uma vez. Resta saber se os jogadores vão conseguir lidar com essa pressão e vão entrar para a história do futebol da Colômbia.

– Sair para ganhar e fazer gols rápidos –

Na reta final antes de partir ao Brasil, no sábado próximo, a seleção cafeteira tem pendente um amistoso que disputará sexta-feira contra a Jordânia no estádio Nuevo Gasómetro de Buenos Aires.

Jordânia será a última prova trás haver empatado 2-2 ante um fraco Senegal.

Segundo Rodríguez, a equipe de Pekerman deve “sair para ganhar e fazer gols rápido” ante os “três rivais duros” que terá que competir no Grupo C, Grécia, Costa do Marfim e Japão.

“São três rivais de muito respeito. Estamos trabalhando no primeiro rival que é a Grécia, é um jogo importantíssimo para o começo do Mundial”, admitiu Camps.

 

Foto: AFP

Edição: conmebol.com

 

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