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Tabárez, o ‘maestro’ que devolveu o Uruguai à elite do futebol

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Sin recetas mágicas y con el trabajo y la unión del equipo como estandartes, Oscar Tabárez es el artífice del renacer de la selección uruguaya que en los últimos años recuperó parte de su mística histórica y el romance entre jugadores y afición

Sem fórmulas mágicas e com o trabalho e o entrosamento da equipe como estandartes, Oscar Tabárez é o arquiteto do renascer da seleção uruguaia que, nos últimos anos, recuperou parte de sua mística histórica e o romance entre jogadores e torcedores.
“O caminho é a recompensa” assim definiu o treinador sua ideologia bem definida a milhares de pessoas que tomaram em 2010 as ruas de Montevidéu para comemorar com a equipe a surpressiva obtenção do quarto lugar na Copa do Mundo na África do Sul. A frase define perfeitamente o perfil de um homem que viveu em sua longa carreira grandes sucessos e alguns fracassos, sem se afastar de suas ideias.
Seu apego à reflexão e sua fala pausada marcam cada entrevista e conferência de imprensa do DT, apesar da calma desaparecer quando um jornalista lhe pede previsões sobre jogos ou solicita uma avaliação em público sobre o desempenho de algum jogador.
Com essa filosofia, Tabárez manteve-se fora das controvérsias no ambiente de seleção, dando à equipe uma calma que estava faltando nas últimas décadas. Este critério também fez o treinador transitasse em silêncio por vários anos dolorosos problemas físicos que conseguiu reverter no final de 2013 com uma operação de coluna.
No campo, as equipes são conhecidas por favorecer a ordem da defesa e nutrir o meio-campo para garantir a contenção, o esquema rigoroso que se rompe em ataque privilegiando a qualidade de seus jogadores em táticas.

– Carreira com luzes e sombras –
Depois de uma carreira modesta como defensor em times uruguaios e no Puebla do México, este ‘maestro’ de profissão começou sua jornada como treinador nas divisões inferiores do modesto clube local Bella Vista.
Mas seu primeiro grande sucesso como treinador veio em 1983 para ganhar com uma seleção alternatica a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos em Caracas.

Outros momentos emblemáticos de sua carreira veio em 1992, quando sob seu comando o Boca Juniors conquistou o campeonato argentino depois de onze anos de seca. Porém, uma curta passagem pelo gigante italiano AC Milan (1996-1997) foi um dos seus momentos mais baixos como treinador.

Ao longo de sua jornada, também foi DT do Deportivo Cali da Colômbia, do italiano Cagliari, Oviedo da Espanha e Vélez da Argentina.

 

Por Giovanna Fleitas/AFP

Foto: AFP

Edição: conmebol.com

 

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