Argentina enfrentará no Chile-2015 o duplo desafio de romper una racha cinza de 22 anos sem ganhar a Copa América e que Lionel Messi, Carlos Tevez e Sergio Agüero possam finalmente associar sua magia na seleção.
‘La Pulga’, ‘El Apache’ e ‘El Kun’ celebraram com a Albiceleste só copas Sub-20 ou medalhas de ouro olímpicas.
O que os fanáticos esperam de uma vez por todas é um troféu de adultos que ponha fim a uma seca que, a nível de mundiais, dura quase 30 anos desde aquele México-86 com as façanhas de Diego Maradona.
O vice-campeonato no Mundial Brasil-2014 ao perder a final com a Alemanha 1-0 foi aceito com filosofia pela maioria do povo, mas ficou um nó na garganta para os futeboleiros de alma.
Por que se a Argentina que tem o Messi, um dos reis do futebol do século XXI e astro do Barça, não pôde ganhar um campeonato?
Não ganhou também a formidável Holanda de Johan Cruyff nos anos 70 mas as penúrias de outros não são consolo.
O país anda arrastando ainda algumas dívidas financeiras conflitivas e as do futebol são outro calvário.
Gols de museu
Os dois gols que Gabriel Batistuta marcou sobre o México (2-1) para ganhar a Copa América Equador-93 no Estádio Monumental de Guaiaquil parecem já uma peça de museu depois de tantos anos de amarguras.
Era então a segunda vez consecutiva que a Argentina dava a volta olímpica americana após vencer no Chile-91.
Golpes duros de suportar foram as duas finais perdidas contra o Brasil, uma no Peru-2004, com desempate nos pênaltis 4-2, e outra na Venezuela-2007, com goleada 3-0.
A história antiga revela que a Argentina é a segunda equipe mais ganhadora da lendária Copa América (antes campeonato sul-americano) com 14 títulos, um a menos que o Uruguai.