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Sub 20: As promessas do futebol sul-americano entram em campo no Uruguai

Fonte inesgotável do futebol mundial, a América do Sul mostra seus jovens craques na esperança de que o Sul-Americano Sub-20 no Uruguai imponha jogadores dignos de suceder astros como Lionel Messi, Luis Suarez ou Neymar.

Fonte inesgotável do futebol mundial, a América do Sul mostra seus jovens craques na esperança de que o Sul-Americano Sub-20 no Uruguai imponha jogadores dignos de suceder astros como Lionel Messi, Luis Suarez ou Neymar.

Os artistas da bola, os juvenis buscarão com jogadas prodigiosas roubar os aplausos na competição que será realizada em solo charrúa desde essa quarta-feira até 7 de fevereiro.

No passado, o torneio trouxe figuras excepcionais, como o argentino Diego Armando Maradona ou o uruguaio Rubén Paz, que brilhou entre o final dos anos 70 e início dos anos 90 em seu país, Argentina, e no Brasil e Itália.

Com a carga de ser local em seus ombros, os dirigidos por Fabian Coito chegam ao torneio sem uma figura de destaque na prévia, mas com vários pontos altos no meio-campo, um deles o volante ofensivo Gaston Pereiro.

Aos 19 anos, o canhoto do Nacional de Montevidéu ganhou um lugar no Abertura graças a sua habilidade e excelente leitura de jogo, o que soma sua capacidade de aproveitar seus quase 1,90 metros de altura no jogo aéreo e bom senso para definir.

“Vamos ainda vê-lo daqui uns anos triunfando na Europa”, disse Álvaro “Chino” Recoba, companheiro de equipe e ídolo da juventude, à rádio Sport890 após a estreia do futebolista na primeira divisão.

Nahitan Nandez, que começa a adquirir protagonismo no Peñarol, é outra das jóias do meio-campo celeste. Sua grande velocidade no campo, precisão para o passe e, sobretudo, uma grande voz dentro do campo o levou a ser o capitão da equipe.

Um novo Neymar?

Brasil, que encabeçará o grupo do Uruguai acostumado a marcar o ritmo do futebol sul-americano e nutrir com seus jogadores para as principais ligas do mundo inteiro, entra no torneio com Gabriel Barbosa do Santos como uma das suas principais figuras.

Aos 18 anos “Gabigol” tornou-se a revelação do Santos do Brasil e imediatamente o rotularam como o sucessor de Neymar.

O novo tesouro da ‘canarinha’ foi em 2014 goleador no Santos, lar do lendário Pelé, e é alvo de clubes como o Barcelona da Espanha.

Na mesma série, Colômbia -atual campeã sul-americana Sub-20 – tem na capacidade  goleadora do atacante do Deportivo Cali Rafael Borré uma de suas cartas de triunfo.

Mas o diamante da seleção chilena estaria na retaguarda com Sebastian Vegas. O jogador é dono de uma grande capacidade física que, junto a uma técnica apurada o transformam numa muralha defensiva.

Longe de casa

Os curtíssimos shorts e sapatos negros que vestiram Maradona e seus contemporâneos ficaram no passado, dando passo a equipamentos e calçados de cores chamativas, no entanto, a tradição do futebol da América do Sul vive e luta contra o cada vez mais dominante mercado europeu que acapara os mais talentosos assim que estes começam a brilhar em suas equipes.

Prova disso é o argentino Angel Correa, que deixou o San Lorenzo para se incorporar no Atlético de Madrid, em 2014, na Espanha. Depois de superar uma operação por uma afecção cardíaca, o jogador ameaça guiar a albiceleste ao título.

Na Colômbia, o meia Alexis Zapata cuja ficha pertence ao Udinese italiano- procurará prolongar o bom momento do futebol cafeteiro que defenderá seu título na categoria, meses após a seleção absoluta ter alcançado as quartas de final na Copa do Mundo Brasil 2014.

O paraguaio Antonio ‘Tony’ Sanabria, do AS Roma, e o atacante chileno Ignacio Jeraldino do Parma da Itália, são outros exemplos do constante fluxo sofrido pela América do Sul nas mãos do poder econômico no futebol europeu.

O caso do uruguaio Ramiro Guerra vai além das transferências rápidas. Com pouco mais de um ano o voltante viajou para a Espanha e arranjou no Villareal toda a sua vida; no entanto, apesar de jogar amistosos com a seleção europeia o volante se inclinou pela Celeste.

Outras jovens figuras sul-americanas que jogam na Europa, como o boliviano Sebastián Gamarra, fichado pelo AC Milan da Itália –esperança do futebol boliviano-e o peruano Renato Tapia do Twentee da Holanda, terão que esperar para defender sua seleção já que seus times impediram sua presença no torneio.

AFP

Edição: conmebol.com

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