Os jogadores da seleção chilena ganharam a final de suas vidas ao vencer nos pênaltis (4-1) a Argentina do astro Lionel Messi, e pela primeira vez conquistaram a Copa América, um título histórico, opinou neste domingo a imprensa chilena.
"Chile campeão da América", titulou o jornal El Mercurio em sua manchete de domingo sobre uma fotografia do instante que o capitão da Roja, Claudio Bravo, levanta a copa continental com a euforia de seus companheiros atrás.
El Mercurio qualificou como uma "edição para a história", destacando o pênalti convertido por Alexis Sánchez que deu o título ao Chile, e a celebração no estádio Nacional que também se extendeu ao resto do país.
"A Seleção Nacional ganha de forma invicta jogando em um altíssimo nível", com cinco triunfos e um empate no torneio, indicou o matutino.
"A coroa pertence a uma equipe que estremece", acrescentou o jornal, que destacou Medel, Sánchez e o DT Jorge Sampaoli como figuras de uma noite mágica, mas que se tornou "um pesadelo para a Argentina e sua estrela Lionel Messi".
O ídolo mundial recebeu a medalha de prata em meio a burlescos cantos da torcida chilena. Messi perdeu sua terceira final, duas de Copa América (2007 e 2015) e a do Mundial 2014. "O jogador tirou a medalha e foi um dos primeiros a entrar no camarim rápido e silente", segundo o jornal.
"A final de suas vidas", titulou por sua vez La Tercera, em referência ao difícil compromisso que teve que enfrentar a chamada "geração dourada" do futebol chileno, que ganhou nos pênaltis.
"Alexis Sánchez tomou a bola, decidido a por fim a 99 anos de frustrações, convencido de que, tal como diz o refrão, não há mal que dure cem anos", indicou o matutino.
La Tercera destacou a "festa nacional" que desatou o triunfo da Roja em todo o país, inclusive na base chilena na Antártica, onde celebraram com 29 graus abaixo de zero.
"Campeões Chile rompe a história!", publicou a rádio Cooperativa em sua página eletrônica, enquanto o jornal Las Últimas Noticias publicou uma edição cheia de fotografias, muitas das quais capturaram instantes dramáticos como o choro emocionado do chileno Charles Aránguiz ou o rostro sem graça do ídolo Messi trás a definição da final.
"Justiça divina", publicou a gazeta chilena.
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