Guangzhou Evergrande, primeiro clube chinês que disputará um jogo oficial frente ao Barcelona, nesta quinta no Yokohama pelas semifinais do Mundial de Clubes, tem alma brasileira, com Luiz Felipe Scolari na direção e Paulinho, Robinho, Elkeson e Ricardo Goulart no ataque.
Guangzhou Evergrande, primeiro clube chinês que disputará um jogo oficial frente ao Barcelona, nesta quinta no Yokohama pelas semifinais do Mundial de Clubes, tem alma brasileira, com Luiz Felipe Scolari na direção e Paulinho, Robinho, Elkeson e Ricardo Goulart no ataque.
"Com os brasileiros compartilho a cultura. Aqui trabalhamos ao estilo brasileiro, mas também tenho que comunicar com os chineses. Minha tarefa é convencê-los de que podemos ganhar do Barcelona", indicou Scolari ao surpreender o América.
Robinho, o mago quer ressucitar
Aquele que fora batizado como sucessor de Pelé em seus inícios no Santos porta agora o dorsal 56 do Guangzhou Evergrande.
Com 100 partidas e 29 gols com a 'Canarinha', Robinho não precisa de apresentação. Apesar de sua dilatada carreira, só conta com 31 anos, mas os quilômetros pesam em um jogador que surpreendeu o mundo quando era adolescente, por sua eletricidade, velocidade e técnica.
Paulinho, um pilar
Herói nas quartas contra o América, primeiro com uma espetacular cavalgada que supôs o empate e, em seguida, com um cabeçaço que lhes deu a vitória nos acréscimos, Paulinho é um meia de primeiro nível capaz de deixar o Tottenham e a Premier League em plena idade (27 anos) pela convocação do Guangzhou.
"Chegou ao Guangzhou e depois de um mês de trabalho tornou-se o jogador mais importante na liga chinesa e asiática", Scolari elogiou no domingo.
Motor do Guanghzou, Paulinho é a cabeça do meio-campo, encarregado de oferecer a bola para o trio de ataque, Robinho–Goulart–Elkeson.
Goulart e Elkeson, qualidade e gols
Melhor jogador da última Champions da Ásia, Goulart é uma promessa no ataque.
Jogador de grande qualidade, é capaz de ir ao remate mas tende a jogar no meio de campo para iniciar, combinando as jogadas de ataque. Foi convocado por Dunga para a Seleção depois do Mundial 2014.
Divide a dianteira com Elkeson, de 26 anos, o homem que deu o título continental ao Guangzhou com um gol para ficar na lembrança: Recebeu de costas dentro da área e se desfez de um defesa com um sutil toque antes de salvar a saída do goleiro com o exterior de sua destra.
Provindo em 2013 do Botafogo, Elkeson -convocado pelo Brasil em 2011, é outro homem capaz de fazer dano ao Barcelona com qualquer manobra.
