O Dr. Jiri Dvorak médico da FIFA e o Dr. David Howman da WADA são convidados especiais do Seminário da Comissão Médica e Unidade Antidoping da Conmebol, viram como positivo este tipo de encontros que ajudam no fortalecimento das relações entre os três organismos.
O Dr. Jiri Dvorak médico da FIFA e o Dr. David Howman da Agência Mundial Antidoping (WADA) são os convidados especiais para o Seminário da Comissão Médica e Unidade Antidoping da Conmebol que será realizado neste sábado dia 2 e domingo dia 3 em Luque, Grande Assunção, viram como positivo este tipo de encontros que ajudam no fortalecimento das relações entre os três órgãos além de ressaltar a colaboração existente nos controles antidoping, cada um com autonomia nos seus eventos oficiais organizados e sempre sob a supervisão da WADA.
Conmebol.com realizou uma entrevista com ambos especialistas para conhecer a sua visão do evento e tudo o que concerne à luta contra o doping que levam adiante tanto a FIFA como a Conmebol de acordo às estruturas de controle antidoping existentes.
– Poderiam explicar o alcance desta autonomia tanto da Conmebol como da FIFA para que cada um realize os seus controles nos eventos que organizam?
– David Howman: “Acredito que é muito importante, assim como a relação de cooperação que existe entre a WADA, a FIFA e a Conmebol e que cada um respeite as suas juridino respete sus jurisdições para que cada um leve adiante os seus programas antidopings de forma efetiva.
– Jiri Dvorak: “Existe um grande consenso e o seguiremos, a FIFA é responsável pelos eventos que organiza incluindo as partidas classificatórias para os mundiais, e a Conmebol é responsável por todos os torneios oficiais que organiza incluindo as partidas de classificação para o mundial. É bom deixar claro também que para as competições nacionais de cada país, as Associações estão sendo aconselhadas em colaborar e trabalhar em coperação com as estruturas existentes de antidoping no futebol.
– Este é um grande apoio tanto para a FIFA e para a Conmebol dizendo-lhes que ‘os seus mecanismos e sistemas de controles são confiáveis’ por parte da WADA.
– D.H.: “É muito importante, temos uma ótima colaboração com a FIFA e viemos para a América do Sul para seguir aprofundizando essa colaboração com a Conmebol, e o que o Dr. Osvaldo Pangrazio (Diretor da Unidade Antidoping) e sua equipe fizeram na CSF, de harmonizar as regras nestes últimos três anos foram valiosos para que esta colaboração entre FIFA-WADA-Conmebol fosse possível”.
– J.D.: “Desde o princípio da WADA, a FIFA colaborou de perto com eles e trabalhamos em conjunto durante as revisões do código mundial antidoping, e temos um entendimento comum daquilo que deve ser feito tanto com protocolos, atletas, esportistas individuais e coletivos e neste sentido vamos seguir trabalhando com essa colaboração com o WADA que é sumamente positivo.
– Após estes dias de reuniões qual é o balanço feito e quais serão os desafios que virão pela frente para suas organizações.
– D.H.: “Não acredito que exista um desafio particular de maneira imediata, o que sim entendemos é que estas reuniões criam um entendimento e uma amizade entre os profissionais WADA-FIFA-Conmebol e uma vez que exista este respeito e entendimento, as coisas funcionam muito melhor.
– J.D.: “Depois deste encontro não vejo nenhum desafio imediato ou complicação, o respeito mútuo entre os distintos signatários do código e as distintas organizações que estão trabalhando no antidoping farão mais fáceis o caminho, o que poderia chamar-se desafio é respeito ao que entendemos que os que tem a responsabilidade de seguir adiante este caminhos são os doutores e médicos.