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30 anos de um dos melhores jogadores do planeta

É difícil encontrar adjetivos qualificativos ao jogo de Lionel Andrés Messi Cuccittini, porque Leo é o futebol em estado puro e cada dia surpreende com algo novo. Dribla como 10; gera jogo como 8; distribui passes como 6; desborda a linha como 7 e marca gols como 9, é um futebolista extraordinário com características inigualáveis e atualmente é um dos melhores jogadores do planeta… ou acaso o melhor.

“Quando as coisas se complicam passem a bola ao Messi. Ele saberá o que fazer”, afirmações de um dos mentores de Lionel, Josep Guardiola, que coloca o argentino como o melhor do planeta. “É incrível e a título pessoal digo que é o melhor da história”. Juntos foram criadores da equipe mais lírica e da implementação do famoso "tiki taka" do Barcelona, um estilo de jogo no futebol que se caracteriza pelo uso de passes curtos e precisos nas transições, busca constante de espaço e movimento de bola, e o mantimento da posse.

Como Guardiola, há milhares de referências positivas sobre o camisa 10 da Argentina, mas ele sempre mostrou a humildade e respondeu como melho sabe fazer, com a bola nos pés. Numa história que começaria num 24 de junho de 1987, há 30 anos, na cidade de Rosário, província de Santa Fe.

-O início pensando longe-

Polêmicas à parte, o certo é que a história de Messi sempre foi marcada pela precocidade e pela superação. Filho de Jorge Messi e Celia Cuccittini, Lionel nasceu em Rosário no dia 24 de junho de 1987, em um lar onde se respirava futebol. Desde sempre, seu objeto favorito era a bola. “Em minha família, somos todos ‘boleros’. Jogavam meus irmãos, meus primos, todos… o futebol sempre foi o tema principal em casa”, afirmou o craque sobre sua infância.

Seu primeiro clube foi o Grandoli, que ficava a algumas quadras de sua casa. Com apenas 4 anos, jogava entre garotos de 7 e já se destacava. Com 8, deu o primeiro impulso na carreira, passando a defender o Newell’s Old Boys, encaminhado pelo irmão Rodrigo, que jogava no clube. Mas ninguém podia sequer imaginar o salto que estava por vir. Muito menos que ele viria depois de um ‘drama pessoal’.

Quando completou 12 anos, Messi teve diagnosticado um problema congênito de crescimento, que retardava seu desenvolvimento ósseo. Em função disso, teve que realizar um tratamento hormonal. “Todos os dias tinha que levar uma injeção nas pernas como parte do tratamento. No início doía, mas depois você se acostuma”, se conformava o craque.

Os Messi só não tinham como se ‘acostumar’ com o alto custo do tratamento: cerca de US$ 900 mensais. O Newell’s foi convocado a ajudar, mas teria oferecido só 200 pesos por mês. A família resolveu tentar a sorte no exterior. Uma prima da avó de Messi vivia em Lérida, na Catalunha, e os acolheu. Messi foi observado por um olheiro e indicado ao Barcelona. O clube bancou o tratamento e também a mudança da família, naquele que seria um dos melhores investimentos da história do futebol mundial. Em 2000, quando tinha apenas 13 anos (e 1,40m de altura), Messi começou a defender o Barça.

“Nunca vou me esquecer que Rijkaard me pôs em marcha. Que confiou em mim com apenas desessete anos de idade”, expressa Messi sobre seu ex-trenador.

-O melhor do mundo-

Desde o momento de sua estreia até hoje, Messi brilha sem mitigar em nenhuma temporada, fazendo récordes a nível grupal e individual. Possui 30 títulos com o Barcelona, entre Ligas, Copas, Champions e Supercopa; cinco Bolas de Ouro (é o jogador com mais distinções), ademais de ostentar o primeiro lugar da tabela de goleadores históricos do time blaugrana com mais de 507 gols, entre outros prêmios.

Temporadas espetaculares e campanhas de notáveis brilhantes de Champions League coroadas com o título (quatro troféus no total). Messi é sem dúvida um dos máximos ídolos do futebol não só da Espanha, mas Mundial, e na Argentina é uma verdadeira lenda estando no mesmo nível que Maradona ou o próprio Mario Alberto Kempes.

 

-A seleção-

Se para os torcedores do Barcelona Messi é tratado quase como uma divindade, por incrível que pareça, o camisa 10 não desperta tal sentimento em muitos de seus conterrâneos. A crítica geralmente é a mesma: “ele não repete com a camisa alviceleste o desempenho exibido no clube espanhol”.

Podemos dizer que se trata de uma “meia verdade”. Não há como esquecer que Messi é muito mais vitorioso com o Barça: enquanto faturou 30 títulos no clube, foram só dois com a Seleção Argentina. Mas é inegável que a qualidade de seus companheiros na Espanha é bem superior. ‘Em casa’, Messi assume o protagonismo da equipe, elevando-a a um patamar que não teria sem ele.

E por pouco não teve mesmo. Como deixou a Argentina muito cedo, Messi era praticamente um desconhecido em seu país, mas já fazia sucesso quando atuava nas categorias de base da Espanha. Tanto que os dirigentes locais chegaram a tentar naturalizá-lo…

Para não perderem sua joia, os argentinos organizaram um amistoso da seleção Sub-20. Em junho de 2004, mesmo ainda com 17 anos, Messi foi convocado pelo técnico Hugo Tocalli para amistosos contra Paraguai e Uruguai. Entrou no segundo tempo contra os paraguaios, quando o placar já estava 4 a 0. Messi deixou sua marca, bem a seu estilo: pegou a bola no círculo central, partiu em direção ao gol, deixou três defensores para trás, driblou o goleiro e empurrou para as redes.

Era só o prenúncio do que viria. No ano seguinte, levou sua equipe ao título de campeã mundial sub-20, sendo o artilheiro (6 gols) e eleito o melhor jogador do torneio. Mas nem tudo seriam flores…

No embalo do título, foi convocado pelo técnico José Pekerman para a seleção principal, quando tinha apenas 18 anos. E a estreia não podia ser pior: no amistoso diante da Hungria, entrou no lugar de Lisandro López e ficou só 47 segundos em campo: foi expulso por dar uma cotovelada no adversário, que agarrou sua camisa ao tentar parar sua arrancada em direção ao gol. Achou que tinha ‘queimado seu filme’ na Seleção e nunca mais voltaria. Mas estava redondamente enganado.

Contudo, o primeiro gol do máximo anotador da seleção absoluta Albiceleste com 58 gritos foi num amistoso contra a Croácia, em 2006. Jogou na Copa América dos anos 2007; 2011; 2015 e 2016. E nos Mundiais de 2006; 2010 e 2014.

Suas atuações na Copa América do Chile 2015 jamais passariam desapercebidas, onde chegou à final e na Copa América Centenário em que também ficou em segundo lugar. Bem como no Mundial do Brasil, mas individualmente foi eleito o melhor jogador do encontro ecumênico de 2014.

Uma conta pendente de Lionel a título pessoal é obter um troféu com a seleção adulta da Argentina como ele mesmo faz referência, “prefiro ganhar um Mundial que cinco Bolas de Ouro, os troféus coletivos estão acima dos individuais”.

 

 

 

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