Partidas com alto grau de emoção e bom futsal, essa foi a impressão durante toda a CONMEBOL Libertadores de Futsal Feminino, onde as meninas do Uno Chapecó, sem dúvida alguma, foram as melhores coletivamente, consagrando-se campeãs invictas do certame. Porém, Sport Colonial teve a a melhor abandeirada, Paola Brítez, sendo a melhor jogadora e goleadora do torneio.
Fazendo uma análise no pódio do torneio que acabou no último sábado com Uno Chapecó (campeão); Sport Colonial (vice-campeão) e Trujillanos (terceiro posto); podemos destacar o bom jogo e profissionalismo das competidoras e, acima de tudo, augura-se um emergente desenvolvimento na disciplina, que teve um grande brilho em todos seus compromissos do certame que se realizou no Comitê Olímpico Paraguaio em Luque, Grande Assunção.
-O poder do jogo em equipe-
Rotação; posse de bola e um toque distinguido de suas jogadoras levou Uno Chapecó à glória. Ganhou todos seus encontros com autoridade e foi o conjunto com mais gols a favor (35) e o que menos recebeu (6).
As brasileiras basearam seu jogo em Micheli Tres Villa, talentosa jogadora possuidora de desequilíbrio no mano a mano, e protagonista nos jogos importantes, como na final, adiantando a equipe campeã contra Sport Colonial, com um soberbo remate desde uma sesgada esquina, quando apenas começava o cotejo.
A número 6 foi fundamental na campanha do campeonato, que acabou sábado com o título de campeão. “Estamos muito felizes com o campeonato que fizemos e com todas as vitórias. Sabemos que temos ainda aspectos que melhorar, mas hoje é a vez de festejar”, expressou Tres Villa ao canal lvp sport.
Micheli tem em seu legado ser capitã da seleção de Fustal Sub 20 do Brasil, que no ano passado conquistou o Sul-Americano da categoria que se disputou no Paraguai.
A contundência nos metros finais se deve ao jpgo coletivo. As brasileiras foram sempre quem impunham seu futebol, graças a notável qualidade em suas pernas, que incluiam a goleira, Patricia Moraes, que também fez bonito para adiantar as garotas do Uno Chapecó ante Colonial.
Com 9 gols, Brenda De Souza foi a mais goleadora da equipe campeã, acabando na terceira posição na tabela geral de anotadoras do certame.
Desta maneira, as brasileiras acabam um torneio excelente, com todos seus lances ganhados e com um jogo superlativo, marcando o coletivo.
-Ímpeto e destreza-
Sport Colonial ficou na segunda colocação após uma muito boa campanha, onde só perdeu um só jogo, e foi no encontro final ante Chapecó (4-2). As paraguaias – a diferença das campeãs- foram de mais fortaleza e espírito lutador, sem deixar de lado a qualidade, que neste caso recaiu em Paolo Brítez, habilidosa jogadora que ademais foi considerada a mais destacada do certame, com o plus de ser a goleadora com 11 conquistas.
A melhor dupla de Paola foi sua irmã Lorena, outra excepcional jogadora com vigor em suas corridas e disparo letal. Ambas foram as encarregadas de colocar o conjunto azul amarelo nas instâncias finais com coração de guerreiras e grande volume de jogo.
Paola e Lorena foram parte de diversos campeonatos demonstrando um superlativo nível, inclusive no ano passado participaram do Sul-Americano de Futsal Feminino Sub 20, onde acabaram no terceiro posto com a Albirroja da categoria.
A solidificação no fundo do conjunto que oficiou de local neste torneio estava assegurada pela destacada defesa de Priscila Back, de nacionalidade brasileira, quem foi o motor do Colonial, com fino toque desde a linha posterior.
Colonial no pudo ratificar su gran torneo con el título, pero queda el precedente del gran nivel plasmado en la palestra, para futuros campeonatos.
-Crescimento venezuelano-
Trujillanos foi o conjunto revelação do certame, contando com a contundência de sua goleadora Laviana Antequera, que só ficou a um gol abaixo de Paola Brítez (11 tantos), na tabela geral de anotadoras do certame.
Pelo terceiro posto, as venezuelanas foram novamente contundentes e entraram no pódio, graças a goleada sobre as chilenas do Palestino.
Por segundo año consecutivo, un equipo venezolano sube al podio de la CONMEBOL Libertadores de Futsal femenino; en 2016, Estudiantes de Guárico se quedó con el subcampeonato, y en esta oportunidad, el turno fue para Trujillanas FC, que se adueñó del tercer lugar.
“Foi uma excelente experiência. O grupo se comportou à altura. Foi muito competitivo; de seis partidas só perdeu uma, e foi contra o campeão. Ainda mais ficamos a um tanto do ‘champion gol’ e obtivemos o prêmio Fair Play”, indicou Karolina Moreno, assistente técnico do Trujillanos.
Venezuela avança no desenvovimento desta disciplina e certamente logo coroará com títulos sua vitrine.
CONMEBOL.com
Fotos: APF y Colonial