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Unidade Antidoping da CONMEBOL publica estudo sobre o hormônio hCG


  • Esta pesquisa contribui para o desenvolvimento da luta contra o doping no futebol sul-americano, com o objetivo de proteger a saúde dos atletas.

  • O estudo foi realizado durante dez anos e contou com 18.110 testes antidoping, efetuados em todas as competições masculinas da CONMEBOL.


A Unidade Antidoping da CONMEBOL publicou um artigo científico na Revista SOCHMEDEP, da Sociedade Chilena de Medicina Esportiva, com ênfase no Hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana detectado em controles antidoping no futebol masculino sul-americano, durante o período de 2014 a 2023.


Consulte a Revista da SOCHMEDEP: Clique aqui


O Dr. Osvaldo Pangrazio Kullak, Presidente da Comissão Médica e Diretor da Unidade Antidoping da CONMEBOL, o Dr. Francisco Forriol Campos, Pesquisador Científico, e Gabriela Gossen Spatuzza, Coordenadora da Unidade Antidoping da CONMEBOL fizeram parte dos dez anos de estudos comportamentais para a realização desta publicação.

O Hormônio Gonadotrofina Coriônica (hCG) é um dos elementos que se detecta nos controles antidoping no futebol, uma vez que está incluído na Lista de Substâncias Proibidas 2023 da Agência Mundial Antidoping (AMA-WADA), no grupo S2 hormônios peptídicos, fatores de crescimento, substâncias relacionadas e miméticos. Quantidades elevadas de hCG podem ser um diagnóstico de câncer testicular.

O objetivo do estudo realizado pela Unidade Antidoping da CONMEBOL foi determinar a frequência de excessos de hCG em jogadores do sexo masculino nas competições de futebol da CONMEBOL, de modo a informar o jogador e estabelecer um diagnóstico com exames especializados.

Para isso, entre janeiro de 2014 e março de 2023, foram realizados 18.110 testes de urina e sangue em todos os jogos oficiais de futebol: campo, futsal e beach soccer, seguindo o protocolo da CONMEBOL. A urina foi analisada em laboratórios credenciados, em conformidade com as exigências técnicas da AMA. Os valores de hCG foram analisados em todos os testes antidoping, realizados para detectar os que apresentaram quantidades elevadas do hormônio na urina.

Em dois casos (0,01%) foram encontradas amostras elevadas que quando processadas de acordo com o procedimento de gestão de resultados para estes casos: o jogador foi notificado e foram solicitados exames médicos especializados para confirmar ou excluir um possível diagnóstico de tumor testicular. Em ambos os casos foi confirmado um seminoma testicular com aumento do hCG. As ecografias testiculares e os marcadores tumorais nas análises sanguíneas confirmaram os diagnósticos. O tratamento definitivo foi efetuado 10 dias após a primeira consulta, com a realização de uma orquiectomia (remoção testicular).

A conclusão do estudo foi que a determinação de níveis elevados de hCG nos controles antidoping no futebol masculino, além de encontrar uma substância proibida, pode detectar tumores testiculares em fase precoce.



CONMEBOL.com

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