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Mondragón, jogador recorde do Mundial, faz 43 anos

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Mondragón, jogador recorde do Mundial, faz 43 anos

Faryd Mondragon, que já é o jogador mais velho a participar de uma Copa do Mundo, fará 43 anos neste sábado, dois dias depois da classificação histórica da Colômbia para as oitavas de final, uma dupla honra para o goleiro que vai encerrar sua carreira depois do Brasil-2014.

“O viajante”, que jogou por 11 equipes em oito países e quebrou o recorde do camaronês Roger Milla, ex-atacante, que jogou sua última partida mundialista nos Estados Unidos-1994 em 28 de junho, com 42 anos, um mês e oito dias.

“Estou orgulhoso de chegar a um Mundial com a minha idade. Hoje me sinto mais feliz do que quando me chamaram pela primeira vez para os Estados Unidos”, em que foi suplente de Oscar Córdoba, disse recentemente.

Mas a história surpreendente que este quarentão escreverá no Brasil é que, quase sem querer, também excluirá duas velhas marcas dos livros das Copas do Mundo.

Ele vai quebrar o recorde de 12 anos como maior período entre duas Copas do Mundo disputadas, algo que pertence ao suíço Alfred Bickel, que jogou na França-1938 e Brasil-1950.

O último presente da Colômbia em Copas do Mundo foi na França-1998, e Mondragon protegeu o arco contra a Romênia (0-1), Tunísia (1-0) e Inglaterra (0-2), tornando-se o melhor goleiro da primeira fase, de acordo com a FIFA.

Dezesseis anos depois, Mondragon, com a alma de amador, está em uma Copa do Mundo, desta vez como um segundo goleiro da equipe cafeteira, um lugar que conquistou pela experiência adquirida e seu quase um quarto de século de carreira esportiva, depois de estrear em 22 de julho de 1990 com o Deportivo Cali, seu último clube profissional.

O terceiro recorde supõe acumular 20 anos entre a primeira (EUA-1994) e a última presença (Brasil-2014), em uma Copa do Mundo.

Assim, Mondragón superaria os 16 anos acumulados do mexicano Antonio Carbajal, do alemão Lothar Matthaus, do italiano Giuseppe Bergomi e do camaronês Rigobert Song.

Mondragón já havia alcançado uma proeza mundial com outro recorde: ele é o único jogador da história deste esporte que jogou seis eliminatórias da Copa do Mundo (1994, 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014).

– A Copa e ‘adiós’ –

Em 20 de abril passado, Deportivo Cali enfrentou La Equidad pelo torneio colombiano, onde foi suplente por voltar de uma lesão, Mondragón se despediu quase em silêncio do futebol ativo.

“Muito mas muito obrigado à família do futebol de toda a Colômbia, agradeço por todo o amor e respeito nesses dois anos e meio desde que voltei para o meu país, esta não é a minha despedida foi a minha última partida oficial”, escreveu naquele dia na sua conta do Twitter.

Foram os últimos 90 minutos de Mondragón (Deportivo Cali, Sporting, Santa Fe- os três da Colômbia-, Cerro Porteño do Paraguai, Argentinos Juniors e Independiente, da Argentina, Zaragoza da Espanha, Metz da França, Galatasaray da Turquia, Colonia da Alemanha e Philadelphia Union dos EUA).

Agora, com a Copa do Mundo em marcha e a Colômbia nas oitavas de final depois de duas vitórias contra a Grécia (3-0) e Costa do Marfim (2-1), Mondragón vai atrás da revanche para fechar com chave de ouro.

“Esta chamada para a seleção me deu um oxigênio extra”, disse ao ser convocado pelo técnico argentino da seleção cafeteira José Pekerman, mas sem se esquecer que depois de 13 de julho o seu nome estará precedido como o honroso ‘ex-futebolista’.

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