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Carlos Bianchi: ‘Vice-rei’ sem limites


  • Uma retrospectiva da carreira do técnico mais vencedor da CONMEBOL Libertadores.

  • Carlos Bianchi cumpre 74 anos neste 26 de abril de 2023.


Carlos Bianchi nasceu em Buenos Aires, em 26 de abril de 1949, e se tornou uma das maiores referências do futebol argentino, tanto nos gramados quanto comandando no banco, onde ganhou tudo o que podia ganhar.


– Artilheiro insaciável –

A única camisa que vestiu como jogador no futebol argentino foi a do Vélez Sarsfield, clube o viu nascer e onde começou a demonstrar suas habilidades como atacante e sua capacidade de marcar gols. Lá ele conquistou o Torneio Nacional em 1968 e foi o artilheiro da Primeira Divisão em 1970 e 1971.

Em 1973, ele viajou para a França para jogar na Ligue 1 pelo Stade de Reims, Paris Saint-Germain e Racing Strasbourg. Na liga francesa, ele foi o artilheiro em cinco temporadas e é um dos maiores artilheiros da história da França.

Ele voltou a jogar pelo Vélez por mais alguns anos no início da década de 1980 e foi o artilheiro da Primeira Divisão Argentina em 1981.

Na temporada 1984/85, ele retornou ao primeiro clube a recebê-lo no velho continente, o Stade de Reims, com o objetivo de tirá-lo da segunda divisão. Embora não tenha conseguido, foi lá que ele iniciou uma nova etapa em sua carreira, sendo, por alguns meses, técnico e jogador do clube ao mesmo tempo.


– O ‘Vice-rei’ que conquistou o mundo –

No ano seguinte à sua estreia como jogador/técnico, Bianchi assumiu a equipe Stade de Reims 100% como técnico. Ele permaneceu por alguns anos na segunda divisão francesa, antes de dar o salto à primeira divisão para dirigir o OGC Niza.

Em 1993, voltou para Buenos Aires para dirigir e aumentar a sua lenda com o Vélez Sarsfield. Ele foi coroado campeão em nível local comandando a equipe Liniers durante seu primeiro ano, bem como em 1995 e 1996.

Foi em 1994 que ele alcançou um marco e chegou ao topo com a equipe da ‘V Azulada’. Ergueu a CONMEBOL Libertadores após vencer o São Paulo na Final nos pênaltis e, meses depois, superou o Milan da Itália em Tóquio para tornar o Vélez campeão do mundo e conquistar a Copa Intercontinental.

Com o Boca Juniors, ele repetiu o irrepetível: ganhou tudo. Primeiro, os dois títulos conquistados em seus dois primeiros torneios no comando do ‘Xeneize’, o Abertura de 1998 e o Clausura de 1999, bem como o Abertura de 2000 e o Clausura de 2003.

Mas, assim como no caso do Vélez, foi no nível internacional que ele mais se destacou com o Boca, vencendo a CONEMBOL Libertadores duas vezes, em 2000 e 2001, além de outra em 2003, dirigindo estrelas como Juan Román Riquelme, Martín Palermo e Carlos Tévez.

As joias da coroa foram colocadas por Bianchi, ao levar a equipe ao topo do mundo, quando se tornou campeão da Copa Intercontinental em 2000, derrotando o Real Madrid dos ‘Galácticos’, e em 2003, novamente tirando o título mundial de clubes das mãos do Milan.

Carlos Bianchi é uma das maiores lendas do futebol sul-americano, que, como jogador e técnico, com espírito vencedor e personalidade, colocou os times sul-americanos no mais alto nível do esporte.



CONMEBOL.com

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