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Fluminense e o desafio da conquista do título mundial


  • Com a torcida de toda a América do Sul, o “Flu” enfrentará o Manchester City nesta sexta-feira, 22 de dezembro, na final do Mundial de Clubes da FIFA.

  • O campeão da CONMEBOL Libertadores tem a chance de conquistar o título pela primeira vez e encerrar um jejum de 11 anos sem um campeão sul-americano.


América do Sul e Europa vão travar um novo duelo pela hegemonia mundial na sexta-feira, no confronto entre o Fluminense e o Manchester City, apenas um ano depois de a Argentina ter derrotado a França na Copa do Mundo do Catar.



Na categoria de seleções nacionais a ‘Albiceleste’, em dezembro de 2022, pôs fim a uma seca de 20 anos em que a América do Sul ficou sem ganhar uma Copa do Mundo. No Mundial de Clubes, o Fluminense está agora a um passo de igualar o feito em nível de clubes, se vencer o Manchester City de Inglaterra, campeão da Liga dos Campeões da UEFA, na sexta-feira.

Fluminense pode agora seguir os passos do Corinthians, que em 2012 derrotou outro time inglês, o Chelsea, por 1-0 com um gol do peruano Paolo Guerrero.

De fato, uma final do Mundial de Clubes entre um clube brasileiro e outro da Premier League inglesa é a mais repetida nas 20 edições de uma competição que, a partir de 2025, será disputada de quatro em quatro anos e com 32 equipes.

Os campeões brasileiros têm quatro títulos, um a mais que os ingleses, mas o vencedor de sexta-feira quebrará o equilíbrio no confronto anglo brasileiro nas finais.

São Paulo venceu o Liverpool por 1-0 em 2005, na primeira edição do formato atual, que reúne os campeões de cada confederação (em 2000 a participação era por convite).

Em 2012 veio o título do Corinthians contra o Chelsea (1-0), mas desde então clubes da poderosa Premier League sempre levantaram a taça. Flamengo perdeu para o Liverpool em 2019 (1-0 após prorrogação) e o Palmeiras perdeu para o Chelsea dois anos depois (2-1 após prorrogação).



– Antecedentes –

  • Esta será a primeira final entre estreantes no Mundial de Clubes da FIFA desde 2007, quando o Milan venceu o Boca Juniors por 4-2. No entanto, contando com a Copa Intercontinental, esta será a primeira vez que duas equipes novatas nesses torneios se enfrentarão, desde que o São Paulo venceu o Barcelona em 1992.

  • Fluminense é o oitavo clube brasileiro a chegar à final do Mundial de Clubes da FIFA no formato atual (desde 2005) e pode tornar-se o quarto campeão. Os outros finalistas foram São Paulo (2005, campeão), Internacional (2006, campeão), Santos (2011), Corinthians (2012, campeão), Grêmio (2017), Flamengo (2019) e Palmeiras (2021).

  • Os times europeus estão invictos nos seus últimos cinco jogos contra adversários da CONMEBOL no Mundial de Clubes da FIFA (5V). O registro geral da competição é favorável à UEFA: nove vitórias, um empate e quatro derrotas. A última vez que os europeus perderam para os sul-americanos foi na final de 2012 (Corinthians 1-0 Chelsea).

  • Os europeus venceram 32 dos seus últimos 33 jogos no Mundial de Clubes da FIFA. A única exceção foi a derrota do Chelsea por 1-0 para o Corinthians na final de 2012.

  • No histórico, os times brasileiros têm vantagem contra adversários ingleses no Mundial de Clubes da FIFA (3V e 2D). Corinthians venceu o Chelsea na final de 2012, São Paulo venceu o Liverpool na final de 2005 e o Vasco venceu o Manchester United na fase de grupos de 2000.

  • Contando desde 2010, esta será a primeira final do Mundial de Clubes da FIFA em que as duas equipes tentaram mais de 600 passes nas respectivas semifinais. Também é o Fluminense o primeiro time da CONMEBOL a completar mais de 600 passes num jogo desta competição nesse período. O Tricolor completou 606 passes contra o Al Ahly na semifinal.

  • Em 2010, Jhon Arias (Fluminense) se tornou o terceiro jogador a acertar a trave duas vezes e marcar um gol em uma semifinal ou final do Mundial de Clubes da FIFA. Os outros foram Karim Benzema (Real Madrid) contra o Cruz Azul na semifinal de 2014 e Mario Götze (Bayern München) contra o Guangzhou na semifinal de 2013.

  • John Kennedy, do Fluminense, marcou em seis dos últimos sete jogos em que entrou em campo como substituto em todas as competições. Além da semifinal do Mundial de Clubes da FIFA, ele marcou nas oitavas de final, semifinal e final da CONMEBOL Libertadores.

  • As 14 recuperações de bola de Martinelli pelo Fluminense contra o Al Ahly na semifinal são as maiores contagens de um jogador da CONMEBOL no Mundial de Clubes da FIFA, desde dezembro de 2010, quando Pablo Guiñazú, do Internacional marcou 14 contra o Seongnam na disputa pelo terceiro lugar.

  • Se entrarem em campo, Fábio (43 anos, 83 dias) e Felipe Melo (40 anos, 179 dias) se tornarão os primeiros jogadores com mais de 40 anos a participar de uma final do Mundial de Clubes da FIFA.




CONMEBOL.com / AFP / OPTA

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